Esperando Godot

 


Diz que "Esperando Godot", é a história de dois vagabundos que enquanto esperam a inalcançável personagem do "Senhor Godot" comem nabos,  brincam com seus chapéus, enquanto fazem narrativas sobre suas vidas e os bons tempos onde  eram felizes.

Mas "Godot", é mais do que isso.

É um testemunho contundente e arrasador sobre todos do avanço do nazifacismo na Europa, que vem de forma avassaladora, destruindo os melhores e maiores avanços e conquistas das sociedades modernas.

Brincar com o chapéu, é perder a cabeça que é estrangulada numa simulação de suicídio.

Fazer palhaçadas é ironizar o poder e destituir o poder do Estado sobre o indivíduo.

É colocar em xeque a capacidade do Homem em erguer a Torre Eiffel como um símbolo, de desenvolvimento e ao mesmo tempo um troféu para a morte do próprio Homem, quando usa o monumento para se atirar lá do alto da sua torre e da sua própria decadência.

 

Foto: Margareth Leite

Ficha Artística e Técnica


Elenco: Francisco de Castro e Fernando Freitas
Autor: Samuel Beckett
Tradutor: Fabio de Souza Andrade
Dramaturgia e Encenação: Arimatan Martins
Cenografia e Adereços: Emanuel de Andrade.
Figurinos e Produção: Soraya Guimarães
Desenhos de Luz: Assaí Campelo
Arte visual: Marcelo Magon
Fotos: Margareth Leite
Produção: Navilouca Produções (Soraya Guimarães)
 
Patrocínio: Equatorial Energia através da Lei de Incentivo SIEC / Secult / Governo do Estado do Piauí
Realização: Navilouca Produções e Grupo Harém de Teatro
Serviços: 55 min. / 14 anos
Equipe:  6 (seis) pessoas
Produção: Soraya Guimarães 
                           Celular/Telemóvel: 0055xxx 86 9 8175 3463 (VIVO) 
                           E-mail: naviloucaproducoes@gmail.com

 


ELENCO


FRANCISCO DE CASTRO - Foto: Margareth Leite

Habilitação: Artista / Função: Ator / DRT nº: 6/1990 / Filiado nº: 4/1989 - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Piauí - SATED – PI

Espetáculos

1989 - Romeu e Julieta - William Shakespeare
1992 - Raimunda Pinto, Sim Senhor! - Francisco Pereira da Silva
1996 - Auto do Lampião no Além - Gomes Campos
1998 - O Clone - Rubens Nery Costa
1999 - O Princês do Piauí - Benjamim Santos 
2005 – Harém Conta o Assassinato do Anão do Caralho Grande, adaptação da Obra “O Assassinato do Anão Caralho Grande” de Plínio Marcos
2007 – Chá das Quintas - Aldo Leite
2009 – A Casa de Bernarda Alba – Federico Garcia Lorca
2011 – O Pequeno Príncipe - Antoine Saint-Exupéry
2012 – Macacos Me Mordam! – A Comédia – Arimatan Martins
2013 – Abrigo São Loucas – Arimatan Martins
2015 – Um Bico Para Velhos Palhaços – Matéi Visniec
          - A Casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca (remontagem)
2017 - Duplo Molière, de Arimatan Martins e Molière.
2021 – Abrigo São Loucas II – A Quarentena
2022 – Esperando Godot – Samuel Beckett

 

FERNANDO FREITAS - Foto: Margareth Leite 

Habilitação:  Artista / Função:  Ator / DRT nº: 60/1995 / Filiado nº:  62/1995  - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Piauí - SATED - PI

Espetáculos

1992 - Raimunda Pinto, Sim Senhor! - Francisco Pereira da Silva
2004 - D+ show - Coletivo
2005 – Harém Conta o Assassinato do Anão do Caralho Grande, adaptação da Obra “O Assassinato do Anão Caralho Grande” de Plínio Marcos
2007 – Chá das Quintas - Aldo Leite
2009 – A Casa de Bernarda Alba – Federico Garcia Lorca
2011 – O Pequeno Príncipe - Antoine Saint-Exupéry
2012 – Macacos Me Mordam – A Comédia – Arimatan Martins
           - A Lenda do Vale da Lua – João das Neves
2013 – Abrigo São Loucas – Arimatan Martins
2015 – Um Bico Para Velhos Palhaços – Matéi Visniec
          - A Casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca (remontagem)
2017 - Duplo Molière, de Arimatan Martins e Molière
2021 – Abrigo São Loucas II – A Quarentena
2022 – O Pega Sol – Arimatan Martins
          – Esperando Godot – Samuel Beckett
          - Casa de Penhores - Isis Baião

EQUIPE

Arimatan Martins

 Dramaturgia e Encenação
SATED - RJ / DRT nº: 6653/83 – Artista – Ator / DRT nº: 1597/83 – Técnico – Contrarregra

Começou suas atividades no movimento do teatro amador do Piauí e em 1980 foi para o Rio de Janeiro – RJ, onde estudou na CAL – Casa de Artes de Laranjeiras, com mestres como Aderbal Freire Filho e João das Neves. 

Em 1985 retorna ao Piauí onde desenvolveu um trabalho de pesquisa de linguagem e de descoberta de novas formas de expressão inspiradas nas tradições da cultura popular nordestinas e assim criando o Grupo Harém de Teatro. 

Em 1988 criou a Oficina Permanente de Teatro Procópio Ferreira trabalhando com alunos (as) dos bairros de Teresina e ministrou várias oficinas de teatro pelas cidades do Piauí, inclusive na Europa para atores portugueses, tendo um trabalho ligado a área de dança com mestres como Lenora Lobo, Marcelo Evelyn e Lina do Carmo. Currículo na página deste blogger (Diretor Artístico).

 
Soraya Guimarães
Produção e Figurinos
Habilitação: Artista /Função: Diretora de Produção / Filiado nº: 493/2015 - SATED-PI /DRT nº: 12/1990

Assaí Campelo
Iluminação
Habilitação: Técnico / Função: Iluminador / Filiado nº: 19 - SATED-PI / DRT nº: 18, de 09/11/1990
 
 EMANUEL DE ANDRADE
Cenário e Adereços
Habilitações: Artista e Técnico / Funções: Ator, Cenógrafo e Aderecista /Filiado nº: 509/11 / DRT nº:  338/11
 

NECESSIDADES TÉCNICAS:

- Sistema de som que seja possível conectar aparelho de celular (telemóvel);

- A apresentação do espetáculo poderá acontecer em palco italiano ou arena, espaço alternativo com estrutura de iluminação e cadeiras/arquibandas para o público)

- Montagem: mínimo de 2 (duas) horas e desmontagem 30 (minutos)



 

HISTÓRICO DE APRESENTAÇÕES

  • Estreia - 17 de agosto de 2022, Espaço Casa Soraya Guimarães, em Teresina - PI.
  • 23 de agosto de 2022 - FestLuso 2022 - Theatro 4 de Setembro, em Teresina - PI. 
  • 1 de setembro de 2022 - 128 Anos do Theatro 4 de Setembro, em Teresina - PI.
  • 26 de novembro de 2022 - Museu do Mar - Festival Balaio Cênico, em Parnaíba - PI.

 
 
 

 

O Grupo Harém de Teatro

Tem conseguindo ao longo de sua existência celebrar resultados que se justificam não só pela prática saudável do exercício cênico, mas, especialmente, pela planejada estratégia de sedimentar um histórico e uma memória para os autos do teatro brasileiro que reinventasse as formas do fazer teatral e definisse o homem no centro da cena.

Dessa forma é que todos os processos de pesquisa e montagens do repertório de espetáculos do Grupo Harém mantiveram uma finalidade de propósitos de premiar autores locais, nacionais e por vezes internacionais, mas sempre considerando o fio do labirinto da linguagem universalizada à aldeia local, as escritas e falas da personagem aos desenhos dramatúrgicos em que o homem fosse sujeito do próprio discurso e se autorreconhecesse como manipulador da própria arte de criação.

Conseguiu assim sucessos absolutos com Raimunda Pinto, Sim Senhor!, com mais de treze prêmios em festivais nacionais e de melhor espetáculo de circulação pela FUNARTE e que ficou dezenove anos em cartaz e com O Auto do Lampião no Além conseguiu o 3º. Melhor espetáculo do Festival de Teatro Brasileiro, em Erechim – RS e Prêmio do Mérito Lusófono para países de língua portuguesa no mundo, bem como outros trabalhos que acuidavam em preservar identidades e revalorizar as identificações da língua, linguagem, temas e falas da cena brasileira.

O Harém tem em “Raimunda Pinto, Sim Senhor!” um dos melhores exemplos de resistência e permanência em cena de um espetáculo de teatro, se apresentando de forma sistemática e possibilitado ao público local e brasileiro um olhar significativo do discurso moderno da dramaturgia de tradição e ruptura que encontra eco de aproximação e recepção continuada em qualquer público de qualquer parte do Brasil percorrido.

No ano de 2021 através de um Projeto de Lei Ordinária do estado do Piauí a Associação Grupo de Teatro Harém Pictures passa a ser de Reconhecimento de Utilidade Pública, este reconhecimento deve-se ao trabalho desenvolvido pela entidade cultural há 36 anos, que já é reconhecida nacionalmente e internacionalmente pelo seu trabalho em defesa da cultura e das artes, e por levar o nome do Estado do Piauí aos mais diversos palcos do mundo.

Esse reconhecimento dar maior credibilidade e visibilidade às entidades culturais com fins não econômicos, permitindo que as mesmas não sejam encaradas como entidades sem nenhum caráter, mas sim como organizações que lutam e contribuem para a melhoria das condições de vida da sociedade, pois quando se eleva o nível das artes e da cultura, se eleva também nível de bem estar social de nossa população.


 


 

 

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