FestLuso 2016 - Ano 7



 


 THEATRO 4 DE SETEMBRO / ESPAÇO CULTURAL CLUB DOS DIÁRIOS

Dia 22/agosto - segunda-feira

Café Genu Moraes

19:00h – Lançamento do Livro e CD Contos das Estrelas – Sidónio Massoxi e Hermenegildo Paquete - Angola

Theatro 4 de Setembro

20:00h –  Abertura Solene



20:30h - Exu, a Boca do Universo - Núcleo Afrobrasileiro  de Teatro de Alagoinhas - Nata - Alagoinhas – Bahia - Brasil - SERVIÇOS: 70 min. / 18 anos / drama cômico - dramaturgia músico-poética

      É uma celebração à vida. Narrando as diversas facetas do Orixá Exu, o Núcleo Afrobrasileiro de Alagoinhas (NATA), passa em revista a ancestralidade de Yangui – o que veio antes de vir –, a irreverência de Enugbarijó, a sexualidade de Legbá, o virtuosismo de Bará, que rege o movimento do corpo, e, entre outras coisas, a descoberta de que Exu teve um amor...
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direção: Fernanda Júlia
Texto: Daniel Arcades
Coautoria Texto: Fernanda Júlia
Assistência de Direção: Sanara Rocha
Elenco: Antônio Marcelo, Daniel Arcades, Fabíola Júlia, Fernando Santana e Thiago Romero
Instrumentista: Sanara Rocha
Direção Musical: Jarbas Bittencourt
Letras das Músicas: Daniel Arcades
Música sim, sim, não, não: Jarbas Bittencourt
Cenografia, Figurinos e Maquiagem: Thiago Romero
Consultoria Litúrgica Afro-Antropológica: Babalorixá Rychelmy Imbiriba
Coreografia: Zebrinha
Desenho de Luz: Nando Zâmbia
Preparação Vocal: Marcelo Jardim
Orientação de Axé: Yalorixá Roselina Barbosa
Fotos de Divulgação: Andréa Magnoni
Produção: Kalik Produções, Susan Kalik, Francisco Xavier, Cardim Projetos e Márcia Cardim

 Espaço Cultural Osório Junior

22:30h – Show "Márcio Menezes Rec.Play" apresenta Dino Rangel



Dia 23/agosto - terça-feira, 20:30h - Nos tempos do Gungunhana - Klemente Tsamba – Moçambique/Portugal  - SERVIÇOS: 55 min. / 16 anos / Drama - História

É um monólogo interativo, inspirado nos contadores de histórias africanas e nos relatos de Ualalapi, livro do escritor moçambicano Ungulani Ba ka Khosa, vencedor do prémio de ficção narrativa (Moçambique – 1990). “Nos tempos de Gungunhana” é um conjunto de histórias dentro de uma história, uma obra que parte de um tempo histórico e de uma cultura particular para depois seguir numa viagem universalista e sem fronteiras.
“Era uma vez um guerreiro da tribo Tsonga chamado Umbangani Namani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua, chamada Malice. Não tiveram filhos… mas tentaram muito…Este é o mote que dá início ao grande karingana ou conto tradicional sobre os ciúmes e os feitiços vividos numa família comum, que muito rapidamente se transforma numa sequência de outros pequenos karinganas que relatam aspectos relacionados com a vida na corte do rei Gungunhana.”
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Textos Originais: Ungulani Ba Ka Khosa
Criação, Interpretação, Cenografia e Design de Figurino: Clemente Tsamba
Colaboração e Assistência Criativa: Filipa Figueiredo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis
Direção, Operação Multimédia, Revisão do Texto e Criação do Figurino: Filipa Figueiredo
Desenho, Montagem de Luz e Operação de Luz: Ivan Castro e Ana Rodrigues
Criação de Figurino: Anabela Pereira da Silva
Fotografia: José Ferrolho
Cartaz: Susa Monteiro
Produção: Teatro Tribos - Grupo Informal
 

Dia 24/agosto - quarta-feira, 20:30h – Hamlet: O Preço da Vingança - Projeto Resgarte - Angola - SERVIÇOS: 80 min. / 12 anos / Drama

Um espírito vagante circula sob o Reino, as barreiras entre o natural e sobrenatural são quebradas, o atormentado jovem caminha a beira da loucura. As suas escolhas são simples: Vingança ou misericórdia; Esperança ou desespero; Vida ou Morte.
Hamlet: O Preço da Vingança é baseado no clássico escrito por William Shakespeare entre 1599 e 1601, Resgarte leva aos palcos esta adaptação representada num contexto Africano.
Certamente Shakespeare merece toda a fama, admiração e distinção que lhe atribuem, “Hamlet” é uma obra de perfeita maestria, em que o autor retrata compassivamente momentos de loucura fingida e real, culpa, devastação mental durante a transição de ultrapassar tristeza fúnebre, e a busca por vingança misturado de filosofia e uma construção de palavras sem sentido para os tolos mas perfeitamente explicativas a quem as proferia. Uma obra recheada de humor negro em que a história é construída em metáforas na qual se exploram temas de traição, vingança, incesto e corrupção moral.
Ilustrado de uma forma contemporânea, sem limitações no tempo e espaço, esta viagem emocionante proporciona uma inovadora e criativa representação de uma das maiores obras da Dramaturgia Universal.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direcção Geral: Emanuel Nkruma Paim
Assistente de Direcção: Barbara Cohen
Assistente de Encenação: Quim Fasano
Guarda Roupa: Essanjo Pitra
Coreografia: Laritsia Salomé
Cenografia: Sidónio Massoxiartz
Produção: Alcino Cristóvão, Yara Dias Miguel, Jelson Francisco
Assistentes de Produção: Fábio Medina, Isandra Capita, Junice Contreiras e Angela Cardoso
Elenco: Emanuel Nkruma Paim, Mayomona Vicente, Quim Fasano, Lizeth Joaquim, Wime Braúlio Martins, Helena Moreno, Sidonio Massoxiartz.



Dia 25/agosto - quinta-feira, 20:30h - No Limite da Dor – Lendias d’Encantar – Beja - Portugal - SERVIÇOS: 60 min. / 12 anos / Drama
Quatro histórias que se entrelaçam numa peça que traz aos espectadores de hoje, a experiência vivida por muitos portugueses às mãos da PIDE, durante os anos da ditadura. Uma profunda reflexão sobre a resistência, o medo, a humilhação, a dor e a dignidade do ser humano – esta é a proposta que fazemos ao espectador de hoje, às novas gerações que provavelmente terão dificuldade em compreender a sua real dimensão.
Duas mulheres e dois homens: Georgina, Luís Moita, Conceição e Domingos, transitam durante setenta e cinco minutos ante os nossos olhos, mas não são personagens teatrais, são personagens reais que testemunham através da emoção e da técnica de um grupo de actores, experiências por eles vividas e que nos chamam a atenção para a importância dos ideais, das convicções e da família.
No Limite da Dor é uma peça que colocamos nas mãos do espectador actual, sobretudo pela importância de dar a conhecer e suscitar o debate, sobre as situações colocadas pelas personagens. São, sem dúvida, dados importantes para que possamos preservar uma memória colectiva, sobre acontecimentos tão dramáticos vividos pelo povo Português.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Ficha Técnica e Artística – A partir do Livro “No Limite da Dor” de Ana Aranha e Carlos Ademar
Encenação e Dramaturgia: Julio Cesar Ramirez
Interpretação: Ana Ademar e António Revez
Cenografia: Julio Cesar Ramirez
Figurinos, Grafismo e Fotografia: Ana Rodrigues
Banda Sonora: João Nunes e Fernando Pardal
Desenho de Luz e Sonoplastia: Ivan Castro
Operação de Luz e Som: Ivan Castro
Construção de Cenário: Ana Rodrigues e Ivan Castro
Produção Executiva: Rafael Costa
 
 

Dia 26/agosto - sexta-feira, 20:30h - Estrangeiras – Coprodução Teatro Municipal do Porto e Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – Porto - Portugal / Cabo Verde – África - SERVIÇOS: 70 min./ 12 anos / Comédia

Ao tentarem entrar nos Estados Unidos, três mulheres, chegadas de diferentes latitudes da lusofonia, são obrigadas a ficar juntas durante algumas horas numa sala da polícia de fronteira do aeroporto. É na incerteza dessa espera que, aos poucos, vão mostrando o que são e o que pensam umas sobre as outras. Esta é uma peça sobre os diversos espaços de uma língua espalhada pelo mundo, sobre o seu património de referências, a sua riqueza e, também, sobre os seus preconceitos, contradições e problemas.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto Original: José Luís Peixoto (Portugal)
Encenação e Direção Artística: João Branco (Cabo Verde)
Interpretação: Francisca Lima (Portugal), Janaina Alves (Brasil), Sílvia Lima (Cabo Verde)
Figurinos: Janaina Alves
Desenho de Luz João Branco
Música Original: Caio Terra (Brasil)
Produção Executiva: Jorge Rui (Portugal)
Coprodução: Teatro Municipal do Porto e Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo
Apoio à produção em Portugal: Ideias Peregrinas
Apoio à produção em Cabo Verde: ALAIM - Academia Livre De Artes Integradas Do Mindelo 
 

Dia 27/agosto – sábado, 20:30h - Laços de Sangue – NET – Núcleo Experimental de Teatro (Núcleo Criativo e Fundação Sindika Dokolo/Elinga Teatro) - Luanda/Angola - SERVIÇOS: 120 min. / 14 anos / Drama

A narração baseia-se num conflito entre dois irmãos, Morris e Zacarias, filhos da mesma mãe e pais diferentes, que, por circunstâncias naturais, um nasceu negro e outro mestiço. Esta diferença determinou percursos e oportunidades desiguais nas suas vidas, que o escritor Athol Fugard explorou dramaturgicamente. A peça foi escrita no contexto sócio-político sul-africano do apartheid, contudo aborda um tema transversal a todas as épocas e sociedades. Na triangulação atlântica Angola, Brasil e Portugal, onde os discursos luso-tropicalistas e os mitos da democracia racial remetem a questão racial para uma aparente invisibilidade, é urgente reflectir e debater frontalmente o tema do racismo que perdura nas nossas sociedades actuais.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Laços de Sangue é uma adaptação do texto de Athol Fugard
Adaptação e Direção: José Mena Abrantes
Direcção de Actores: Rogério de Carvalho
Actores: Meirinho Mendes e Raúl do Rosário
Desenho de Luzes: Jorge Ribeiro
Sonoplastia: Sebastião Delgado
Guarda-Roupa: Alex Kangala.
Coprodução: Trienal de Luanda, Elinga Teatro e Núcleo Experimental de Teatro
 

Dia 28/agosto – domingo, 19h - O Cheiro da Feijoada - Iléa Ferraz - Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil - SERVIÇOS: 50 min. / 10 anos / Monólogo Musical

O monólogo musical conta, através da memória de uma preta velha, lavadeira, a história da origem da feijoada e revela a importância da presença do cidadão afro-brasileiro na formação da cultura brasileira.
O Cheiro da Feijoada, por ser um espetáculo que valoriza a cultura afro- brasileira, é reconhecido pela Secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, como um espetáculo que fundamentaliza educadores na difusão dos princípios da lei 10.639, que cria a obrigatoriedade do ensino da cultura de matrizes africanas.
O Cheiro da Feijoada pesquisa e formaliza uma linguagem cênica que entrelaça as manifestações da cultura brasileira, da cultura africana e do teatro, é um espetáculo que se adapta a todo tipo de espaço, dialoga com todas as classes sociais, troca experiências, forma públicos e promove a divulgação e a valorização da cultura afro-brasileira.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direção e interpretação – Iléa Ferraz
Texto: Thomas Bakk
Cenário: Iléa Ferraz
Figurino: Thaís Delgado
Músicos: Juninho (Rafael Duvale – percussão) e Samuel Ramos (trombone).
A ATRIZ: ILÉA FERRAZ - Atriz e cantora
 

TEATRO DO BOI


 Dia 25/agosto - quinta-feira, 18:30h - Casimira Quietinha – Grupo Mosay de Teatro – Teresina – Piauí – Brasil - SERVIÇOS: 45 min. / A partir de 12 anos / Comédia

O enredo dramático cômico da peça revela-se em uma Casimira, adolescente de 12 anos, que habita algum lugar fora da nossa contemporaneidade, nos cafundós nordestinos de um tempo quase surreal. A donzela é cortejada, insistentemente, por Benjamim, um rapaz de 19 anos que a encontra por consequência do destino em sua pacata vida cotidiana do interior.Depois de muita insistência, a menina parece ceder os galanteios do “caboquinho” apaixonado. O romance poderia seguir, naturalmente, se não fosse o controle das rédeas mantido pelo rude e grosseiro Zé Mourão, pai de Casimira. Este descobre o que seria o início do romance, num ato dos encontros às escondidas, do casal, que ocorrem debaixo de pés de pequis.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Waldílio Siso
Direção: Avelar Amorim
Elenco: Eristóteles Pegado, Roger Ribeiro, Edithe Rosa e Cláudia Amorim
Composição da Trilha Musical: Avelange Amorim
Cenário: Avelar Amorim
Iluminação: Pablo Erickson
Figurino: Avelar Amorim e Edithe Rosa
 

Dia 27/agosto - sábado, 18:30h - O Guloso Mentiroso – Cia. Os Parodiantes da Ilha - São Tomé e Príncipe - África - SERVIÇOS: 60 min. / A partir de 6 anos / Comédia juvenil

Uma peça de autoria do escritor angolano José Mena Abrantes, que fala sobre um conto tradicional santomense sobre um casal de tartarugas, no qual o macho não respeita as tradições da Festa da santa Mukambá, levado pela gula. Este trabalho conta com a participação de uma cantora e um contador de estórias, cujos trabalhos serão feitos apenas numa das línguas maternas, a mais falada no país, a seguir ao Português, que é "Santomé", também conhecida por “Forro”. Ou seja, tanto a peça teatral, a estória e a música serão apresentadas na referida língua.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direção Artística e Encenação: Ayres Veríssimo do Sacramento Major
Interpretação: Inocêncio Ferreira da Costa Lima, João da Conceição Sousa Taraveira (contador de estória), Marta Quaresma do Espirito Santo e Elsa Maria dos Santos Faustino (cantora)

 TEATRO NA RUA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI – Campus Poeta Torquato Neto – bairro Pirajá – Teresina – PI.


Dia 25/agosto – quinta-feira, 18:30h - Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro - Associação Artística Nóis de Teatro – Fortaleza – Ceará – Brasil- SERVIÇOS: 100 min. / Livre / Teatro de Rua

O espetáculo conta a história de Natanael, uma espécie de anti-herói que nasceu na periferia. Dividido em três atos, a busca por uma construção dialética está bem acentuada nessa produção do Nóis. Narramos a saga de um negro que nasce numa situação muito comum a de muitos brasileiros, vive inserido num sistema de opressão e violência e, aos 18 anos, resolve entrar pra polícia militar. Trazemos uma dramaturgia épica, onde o ator narrador é o grande foco, numa espécie de “tragédia afro”, com elementos alegóricos e representativos do universo do movimento negro no Brasil num link direto de referência à mitologia dos Orixás.
FICHA ARTISTICA E TÉCNICA
Coordenação Geral: Altemar Di Monteiro
Direção: Murillo Ramos
Dramaturgia e Assistência de Direção: Altemar Di Monteiro
Elenco: Jefferson Saldanha, Doroteia Ferreira, Kelly Enne Saldanha, Altemar Di Monteiro, Henrique Gonzaga, Amanda Freire e Maurício Rodrigues
Contrarregragem: Bruno Sodré
Cenografia: Jefferson Saldanha
Figurino: Miguel Campelo
Bonecos: Carlos César
Adereços: Pádua Oliveira
Maquiagem: Kelly Enne Saldanha
Preparação Vocal: Danilo Souto
Preparação Canto: Juliana Veras
Produção: Nóis de Teatro

PRAÇA PEDRO II – Centro – Teresina – PI

Dia 26/agosto – sexta-feira, 18h - Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro - Associação Artística Nóis de Teatro – Fortaleza – Ceará – Brasil - SERVIÇOS: 100 min. / Livre / Teatro de Rua

 

TEATRO ESTAÇÃO (ESPAÇO CULTURA TRILHOS) 


Dia 23/agosto – terça-feira, 23h - A Virada do Jogo - Grupo de Teatro Lareira - Maputo – Moçambique - África - SERVIÇOS: 50 min. / 10 anos / Tragicomédia

 "Carijó", indignado e agastado com a situação desumana em que muitas mulheres ainda estão submetidas decide disfarçar-se de mulher doméstica  e junta-se a outra doméstica, a Eliza, para juntos desmascararem os seus patrões deputados e desta maneira virarem  este  jogo machista  egoísta e selvagem em relação as mulheres, mas o medo, o conformismo e a falta de conhecimento da Eliza atrapalham os planos da Carijó.Na verdade “A Virada do Jogo” é o grito das mulheres em relação ao seu destino em pleno Século 21.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Grupo: Lareira Artes
Texto: Diaz Santana
Direção: Elliot Alex
Elenco: Zaina Rajá (Eliza/Dona Quilopita) e Diaz Santana (Carijó)
Agradecimentos:
Á Promarte /Maria Eliza Chin e GTO Moçambique (espaço de ensaio)
Á MECWIDE MOÇAMBIQUE

  

Dia 24/agosto - quarta-feira, 23h - Anjo Negro – Grupo de Teatro Procópio Ferreira – Teresina – Piauí – Brasil - Brasil - SERVIÇOS: 70 min. / 14 anos / Drama

A proposta deste espetáculo é trazer não só a questão racial obviamente descrita, mas abrir uma discussão relacionada à purificação do ser humano através de sua (des) construção, instigando os pensamentos a uma análise inversa de si. O trabalho resulta de um processo voltado para a consciência do corpo, movimentos e limitações, pois através do trato com o próprio corpo passamos a amar o que está dentro dele, nós mesmos. O drama retrata profundamente a escuridão dos sentimentos, as dores íntimas de cada personagem (o flagelo da alma), a morbidez de quem deseja ser puro através daquilo que é genuinamente humano, a crueldade. Não se trata de uma busca por virtudes ou ascensões morais, mas de uma satisfação individual, daquilo que somos capazes de realizar para obtermos em sua forma mais pura o domínio sobre o outro, aquilo que se pode causar para demonstrar o quanto amamos ou odiamos uma pessoa, até sangrar.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Nelson Rodrigues
Diretor / Iluminador / Sonoplasta: Luciano Brandão
Elenco: Kaio Rodrigues (Ismael), Lanna Borges (Virginia), Ronyere Ferreira (Elias), Gleiciane Silva (Ana Maria), Clerys Derys (A Tia), Angélica Araújo (Hortência)
Produtor: Kaio Rodrigues
  

 
Dia 25/agosto - quinta-feira, 23h - A Casa de Bernarda Alba - Grupo Harém de Teatro – Teresina – Piauí - Brasil - SERVIÇOS: 80 min. / 16 anos / Drama

Dia 26/agosto - sexta-feira, 23h - A Casa de Bernarda Alba - Grupo Harém de Teatro - Teresina – Piauí – Brasil -SERVIÇOS: 80 min. / 16 anos / Drama

Bernarda Alba, personagem central do   texto,   é uma matriarca dominadora que mantém as cinco filhas, Angústia, Madalena, Martírio, Amélia e Adela sob vigilância implacável, transformando a casa onde vivem em um pequeno povoado na Espanha, em um caldeirão de tensões prestes a explodir a qualquer momento.
Com a morte de seu segundo marido, Bernarda decretara um luto de oito anos e submete suas filhas à reclusão dentro das frias paredes de sua casa e das janelas cerradas. Duas das moças, porém, apaixonadas por  um mesmo galanteador das redondezas, um rapaz de vinte e cinco anos chamado Pepe Romano,  desencadeiam no meio daquele luto uma disputa cruel e perigosa para conquistarem o amor daquele mesmo homem, com conseqüências trágicas.
 A construção central do drama de Lorca – a casa na qual uma família de mulheres solitárias é controlada por uma mãe centralizadora e tirânica – teria sido inspirada por uma família da pequena cidade granadina de Valderrubio, onde os pais do poeta tinham uma propriedade rural e conheceram certa Frasquita Alba, mãe de quatro filhas às quais comandava com mão de ferro e um homem de nome Pepe de la Romilla, que teria se casado com a filha mais velha de Frasquita por seu dote e, posteriormente, se envolvido com a mais jovem das irmãs. Dessa história real, Lorca apropriou-se da idéia de uma casa sem homens para compor o tema central de La Casa de Bernarda  Alba, qual seja o lugar da mulher na sociedade espanhola.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Federico Garcia Lorca       
Encenação e Dramaturgia: Arimatan Martins    
Elenco: Lari Salles (Bernarda), Francisco de Castro (La Poncia), Fernando Freitas (Martírio), Andressa Santos (Amélia), Bid Lima (Angústias), Tércia Ribeiro (Madalena), Luciano Brandão (Criada), Airton Martins (Maria José – mãe de Bernarda) e Mayra Sousa (Adela)
Iluminação: Assaí Campelo           
Cenografia: Emanuel de Andrade
Louças de Cena: Fátima Campos           
Figurino: Bid Lima  
Projeto de Maquiagem: Kiko Moreira
Execução da Maquiagem: Ari Carvalho  
Costureiras (Curso de Figurinos do Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro/Harém): Luisa  de  França,  Maria  José e Edite Rosa  
Projeto Gráfico: Paulo Moura        
Produção: Francisco Pellé
Realização: Grupo Harém de Teatro

SHOWS MUSICAIS – ESPAÇO CULTURAL TRILHOS (a programação terá início ao término da apresentação do Teatro Estação).

Dia 23/agosto – terça-feira, 00:00h (horário previsto) - Samba – Rosinha Amorim

Dia 24/agosto - quarta-feira, 00:00h (horário previsto) – Preto Kedé - RapReggae

Dia 25/agosto - quinta-feira, 00:00h (horário previsto) – Elétrique Zamba – Fábio Crazy e Livio Nascimento

Dia 26/agosto - sexta-feira, 00:00h (horário previsto) – Gomes Brasil

Dia 27/agosto – sábado¸00:00h (horário previsto) – Festa Lusófona – Os Car@s Pret@s   e  Valnei Ainê & Banda

 PARNAÍBA – PIAUÍ

TEATRO SESC AVENIDA

Dia 24/agosto – quarta-feira, 19h - Laços de Sangue - Núcleo Experimental de Teatro (Núcleo Criativo e Fundação Sindika Dokolo/Elinga Teatro) - Luanda/Angola - SERVIÇOS: 120 min. / 14 anos / Drama

 Dia 25/agosto - quinta-feira, 19h - Nos tempos do Gungunhana - Klemente Tsamba – Moçambique/Portugal - SERVIÇOS: 50 min. / 16 anos / Drama - História

 

Dia 26/agosto – sexta-feira, 19h – Mulheres e Lendas – A e C Promoções Culturais – Parnaíba – Piauí - Brasil - SERVIÇOS: 60 min. / 14 anos / Drama

Sublinha a alforria adiada das injustiças sociais, vocifera a desproporção dos gêneros em grito e lamúria, menos de fêmea, mais de besta, alegoriza a realidade dos excluídos para intensificar o vergonhoso brio do ente humano; o espetáculo não vai se despedir sem deixar a certeza de que a maior assombração é aquilo que nos assemelha aos fantasmas.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Dramaturgo: Aci Campelo
Intérprete-criadora e Direção: Carmem Carvalho
Intérprete-criadora, Criação de Luz: Érica Jamp
Direção, Preparação Vocal e Corporal, Criação de Luz e Trilha Sonora: Fernanda Veiga
Trilha Sonora e Operação de Áudio: José Coelho
Figurino, Caracterização e Sonoplastia: Sharles Nascimento
Técnico de Luz: Eduardo Souza
Fotografia: Mauro Ataíde

 PIRIPIRI – PIAUÍ

MEMORIAL EXPEDITO REZENDE

Dia 25/agosto – quinta-feira, 19h – O Guloso Mentiroso – Cia. Os Parodiantes da Ilha - São Tomé e Príncipe - África - SERVIÇOS: 50 min. / 6 anos / Comédia juvenil

 

FLORIANO – PIAUÍ

TEATRO MARIA BONITA

Dia 24/agosto - quarta-feira, 19h - No Limite da Dor – Lendias d’Encantar – Beja – Portugal - SERVIÇOS: 60 min. / 12 anos / Drama

 

Dia 25/08 – quinta-feira, 19h - Fieis – Grupo Cangaço de Teatro – Floriano – Piauí - Brasil - SERVIÇOS: 90 min. / 18 anos / Drama

Um perfume que embriaga, mãos que acariciam, gestos que simbolizam amor e neste caso uma flor. O que você seria capaz de fazer por amor? Fidelidade existe? Fiéis retrata o grande amor familiar que ultrapassa as gerações unidas por uma única sina. Delineando esse intenso drama, os personagens acreditam que por serem perseguidos por esta sina, não haverá meios que a impeça de acontecer. O espetáculo traz a indagação sobre a fidelidade e até que ponto ela existe para que o amor familiar se fortaleça.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Direção: Rosivaldo Olivetto
Autor: César Crispim
Elenco: Alexandre Brito, Everk Amorim, Kassyo Leal, Rithely Moura
Figurino: Everk Amorim/Rosivaldo Olivetto
Cenário: Everk Amorim/Rosivaldo Olivetto
Iluminação: Alisson Rocha
Sonoplastia: Rosivaldo Olivetto

Dia 26/agosto - sexta-feira, 19h – Hamlet: O Preço da Vingança - Projeto Resgarte - Angola - SERVIÇOS: 80min. / 12 anos / Drama

 OEIRAS – PIAUÍ

CINE TEATRO OEIRAS

Dia 23/agosto - terça-feira, 19h - O Guloso Mentiroso – Cia. Parodiantes da Ilha - São Tomé e Príncipe - África - SERVIÇOS: 50 min. / 6 anos / Comédia juvenil

 Dia 25/agosto – quinta-feira, 19h - A Virada do Jogo - Grupo de Teatro Lareira - Maputo – Moçambique - África -SERVIÇOS: 50 min. / 10 anos / Tragicomédia

  PROGRAMA FORMATIVO

 - Theatro 4 de Setembro

Produção Teatral – Susan Kalik

Dia 23/agosto – terça-feira, das 14:00h  às  17:00h

Ojuinan – Preparação de Atores - Fernanda Julia

Dias  24/agosto – quarta-feira, das 09:00h  às  17:00h

Dança Afro para não dançarino

Dias 25/agosto – quinta-feira, das 09:00h  às  17:00h

 NORTEA

Programação da 5ª Edição do Núcleo de Laboratórios Teatrais do Nordeste - NORTEA no Festival de Teatro Lusófono – FestLuso 2016.

Dia 23/agosto/16 - terça-feira, das 9h às 12h – Casa da Cultura (Auditório)

Abertura oficial do Encontro: Francisco Pellé (Diretor do FestLuso)

→ Mesa Redonda: Teatro Brasileiro de Expressão Nordestina: Realidades, Desafios e Perspectivas.

- Expositores:

Fernando Yamamoto (Grupo Clowns de Shakespeare – RN)

Marcelo Flecha (Pequena CIA de Teatro – MA)

Pedro Vilela (Trema Festival, Revista 4ª Parede – PE)

- Moderador:

Adriano Abreu (Coletivo Piauhy Estúdio das Artes – PI)

 Dia 24/agosto/2016 - quarta-feira, das 9h às 12h – Casa da Cultura (Auditório)

→ Painel: Encontro dos Diretores Lusófonos

Painel com a participação de todos os diretores presentes no Festival de Teatro Lusófono

- Coordenação:

Arimatan Martins

 Dia 25/agosto/2016 - quinta-feira, das 9h às 12h – Casa da Cultura (Sala de Dança)

Processos e Experimentos

Participantes Laboratórios Teatrais do Nordeste e Grupos participantes do FestLuso 2016 interessados em mostrar processos e experimentos

- Coordenação e Mostras:

Oco Teatro Laboratório e Coletivo Piauhy Estúdio das Artes

 Dia 26/agosto/2016 - sexta-feira, das 9h às 12h – Casa da Cultura (Auditório)

→ Colóquios:

Experiências em Formação e Produção Teatral Compartilhadas

Troféu Carlos Câmara

Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense:

Expositores: 

Antônio Marcelo Coordenador do Troféu Carlos Câmara – CE)

Aci Campelo (Coordenador do Troféu os Melhores do Teatro Piauiense -PI)

CPTA - Centro de Pesquisa Teatral do Ator e Escola Técnica de Teatro Gomes Campos:

Expositores:

Alexandre Vargas (Fundador do CPTA - RS)

Chiquinho Pereira (diretor da Escola Técnica de Teatro Gomes campos - PI)

FestLuso, TREMA FESTIVAL e Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre

Expositores:

Francisco Pellé (Curador e Diretor do Festival de Teatro Lusófono - PI)

Pedro Vilela (Coordenador do Trema Festival – PE)

Alexandre Vargas (Coordenador e Curador do Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre)

Coordenação:

Adriano Abreu

 Dia 27/agosto/2016 – sábado, das 9h às 12h – Casa da Cultura (Auditório e Sala de Dança)

→ Conferência: Aspectos do Teatro Brasileiro Contemporâneo (Auditório)

Conferencista:

Kil Abreu (Curador do Centro Cultural São Paulo – SP)

Coordenação:

Eraldo Maia - SP

Mostra de Processo: Espetáculo Casca de Noz

Grupo: O Pessoal do Tarará (Dionízio Cosme do Apodi – RN/SP)

Todas as atividades do 5º NORTEA acontecerão na Casa da Cultura de Teresina – Rua Rui Barbosa, 348 – Centro/Sul – Praça Saraiva

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário