FestLuso 2010 - Ano 3




*Segundo os organizadores do FestLuso 2010, o terceiro ano teria que ser ainda maior, pois o FestLuso teria a oportunidade de sediar o “2º Encontro Internacional Sobre Políticas de Intercâmbio”, em parceria com a entidade portuguesa Cena Lusófona.
Com a data alterada por conta do período eleitoral, o festival foi agendado para o Período de 15 a 21 de Novembro de 2010, porém, faltando quatro dias para a abertura do Festival, foram comunicados que governo do Estado do Piauí negou qualquer apoio financeiro para a realização do evento. Sem a participação do Estado, a produção do FestLuso viu-se obrigado a cancelar 60% de sua programação, incluindo espetáculos locais, nacionais, mostra de teatro de rua e shows.

Objetivos Propostos
·         Realização da 3ª edição do Festival de Teatro Lusófono, no período de 15 a 21 de Novembro de 2010, com a participação de grupos, diretores, pesquisadores e estudiosos do teatro de língua portuguesa dos países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique,Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Galícia (Espanha);
·         Apresentar em Teresina (PI) espetáculos de companhias e grupos de teatro dos países de língua portuguesa de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Brasil e São Tomé e Príncipe e Galícia (Espanha);
·         Realizar o II Encontro Internacional de Intercâmbios Lusófonos;
·         Realizar oficinas, palestras e debates com participação de criadores e estudiosos sobre o teatro de língua portuguesa;
·         Organizar uma rede de espaços e de criadores em todo o universo lusófono, na cooperação estreita na área de formação teatral.

Quadro 7. Demonstrativo de Público – Agosto de 2010.
TEATRO
DATA
SUB-TOTAL
15
16
17
18
19
20
21
Theatro 4 de Setembro
350
300
310
280
380
350
280
2.250
Teatro Municipal J. Paulo II

120
150
130
100
80

580
Teatro Estação
73
65
58
67
63
79

405
Espetáculos de Rua



200



200
Espaço Cultural Trilhos
200
200
100
100
88
600

1.288
TOTAIS
623
685
618
777
631
1.109
280
4.723

Fontes: Borderôs dos Teatros / Arquivos do FestLuso

OBSERVAÇÕES:
- na parte escura do gráfico não aconteceram apresentações;
- no dia 19, no Theatro 4 de Setembro, aconteceram duas apresentações, uma no turno da manhã e a outra no turno da noite;
- o lotação do Theatro 4 de Setembro foi reduzida para 330 espectadores por espetáculo - Ordem Judicial até a reforma prevista;


Quadro 8. Oficinas Ministradas

OFICINA

MINISTRANTE/PAÍS

Nº DE PARTICIPANTES
Direção de Atores
Maria João Miguel - Portugal
16
Teatro de Rua
Alexandre Santini -  Brasil
28
Ateliê de Interpretação
Antonio Barros - Portugal
11
Nº GERAL
55

Fonte: Folderes e Arquivo do FestLuso 2010.

Quadro 9. Demonstrativo de Resultados
RESULTADO DAS AÇÕES
PREVISTO
REALIZADO
Espectadores
10.000
4.723
Oficinas
03
03
Participantes das Oficinas
70
55
Palestras
03
00
Espetáculos
20
13
Participantes
160
81
Equipe executora

28

Fontes: Arquivo do Grupo Harém de Teatro / FestLuso 2010.


Resultados

Conforme dados coletados e disponibilizados nos Gráficos 7, 8 e 9 FestLuso 2010 teve como participantes credenciados (equipe de trabalho, convidados, participantes dos grupos, equipe técnica) - 109 (cento e nove) pessoas envolvidas.
Para execução do FestLuso 2010 a estrutura organizacional foi enxugada, buscando com isso valorizar os componentes do Grupo, ficando assim definida: Coordenação Geral, Secretária Geral, Coordenação Financeira e Transporte, Coordenação Técnica, Coordenação de Hospedagem e Alimentação, Coordenação de Oficinas, Coordenação de Comunicação, Coordenação do II Encontro da CPLP, Assistentes de Coordenação, Produção Geral, Produção Teatro Municipal João Paulo II e colaboradores.
Foram realizadas 18 (dezoito) apresentações de espetáculos do Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Galícia, sendo que alguns grupos realizaram mais de uma apresentação. O Festival contou, ainda, com a presença de grandes nomes das artes cênicas do Brasil e dos países convidados,
Foi realizado “II Encontro Internacional Sobre Políticas de Intercâmbios na CPLP”, com mesas redondas denominadas: “Formação cruzada: enriquecer com diversidade”, “Festivais de Teatro e Circulação de espetáculos: o encontro com base para o conhecimento” “Comunidade Artísticas e Poder Político: fórmulas para o diálogo”; 01 (um) encontro de diretores lusófonos com os representantes de cada grupo; 03 (três) oficinas para artista e comunidades: “Direção de Atores”, “Teatro de Rua” e “Atelier de Interpretação”. 
No quesito público, a previsão era de alcançar 10.000 (dez mil) pessoas, sendo totalizado 4.723 (quatro mil, setecentos e vinte e três), que se atribui a diminuição dês espectadores permitidos no Theatro 4 de Setembro e também a divulgação na mídia da possível não realização do Festival.


Análise

As atividades do estágio aconteceram junto ao Grupo Harém de Teatro quando da preparação, organização e realização da 3ª edição Festival de Teatro Lusófono, sendo observado na prática que apesar da redução do orçamento financeiro em 60% o terceiro FestLuso aconteceu no período de 15 a 21 de Novembro de 2010, em Teresina – PI, portanto com data alterada, pois nas edições anteriores aconteciam no mês de Agosto. Participaram atores, grupos convidados, diretores, pesquisadores e estudiosos do teatro de língua portuguesa dos países: Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Timor Leste e Galícia (Espanha), sendo eliminada a programação nacional e reduzida a local o que não prejudicou o Festival.
Foi realizado “II Encontro Internacional de Intercâmbios Lusófonos”, com 27 (vinte e sete) representantes da Comunidade dos Países Lusófonos, sendo aberta a discussão com a proposta de se organizar uma rede de espaços e de criadores em todo o universo lusófono, na cooperação estreita na área de formação teatral.
As oficinas programadas foram realizadas no Palácio da Música e Escola de Teatro Gomes Campos, com um número pequeno de evasão.
Através da aplicação de questionário / entrevista com a equipe de execução do Festival, procurou-se identificar o percentual de satisfação dos entrevistados utilizando para isso ferramentas desenvolvidas em sala de aula, 
No quesito execução do Festival para 93,33% dos entrevistados a operacionalização do projeto foi realizada parcialmente, sendo que para 6,67% dos entrevistados seguiu a risco o planejado;
Quando questionados se o Projeto contemplava todas as necessidades do Festival, 66,67% responderam que contemplava e 42,86% que contemplava parcialmente e, ainda, se houve orientação para o trabalho, 57,14% responderam que a orientação foi parcialmente e 33,33% dos entrevistados não houve orientação;
E quando questionados se houve interação entre as equipes para 66,67% dos entrevistados houve interação, para 26,67% a interação foi parcial e para 6,67% dos entrevistados não houve interação entre as equipes;
Quando questionados se houve antecipação de solução para possíveis ocorrências, para 87,71% dos entrevistados a antecipação de solução era parcialmente, enquanto que para 12,29% não era antecipada;
No quesito comunicação interna ao serem questionados se as informações eram repassadas a contento, 60% responderam que eram repassadas parcialmente, 13,33% responderam que sim e 26,67% responderam que não e, ainda, se a comunicação correu de forma clara entre as equipes, para 46,67% ocorreu parcialmente, para 33,33% que ocorreu de forma clara e para 20% que não ocorreu de forma clara;
Quando questionados se os equipamentos foram suficientes para a realização das atividades no Festival, 73,33% responderam que sim e 26,67% que parcialmente, e em relação ao material de escritório para 60% dos entrevistados foi suficiente e para 40% dos entrevistados foi insuficiente;
Ainda questionados sobre as instalações da sede (salas, banheiros etc) para 66,67 % dos entrevistados foram suficientes e para 33,33% dos entrevistados foram insuficientes, e se recursos disponibilizados foram suficientes para execução das atividades, 53,33% responderam que sim; 40% que não e 6,67% foram parcialmente;
Os entrevistados foram questionados sobre a qualificação das equipes frente as responsabilidades que lhes foram atribuídas, sendo que para 100% dos entrevistados a equipe possui capacidade para execução das atividades, pois já adquiriu experiência com a realização das edições anteriores do Festival.
             Questionados sobre as dificuldades apresentadas “antes, durante e depois” do FestLuso, destacaram que no quesito “antes” apontaram a mudança da realização Festival do mês de Agosto para o mês de Novembro como sendo prejudicial para o Festival, já que estava se firmando no calendário de eventos do Brasil e, também, apontaram a reorientação das atividades pelo recuo de patrocínio; no quesito “durante” apontaram a falta de recursos e a comunicação interna com sendo o que dificultou muito a execução das atividades e no quesito “depois” a liberação de recursos para pós-produção e, ainda, que mesmo com as dificuldades existentes os resultados foram satisfatórios.
                  Em relação aos ajustes necessários para a realização dos próximos Festivais, opinaram que a elaboração de plano de trabalho junto com a equipe de execução seria de grande importância, assim como um calendário das atividades a serem desenvolvidas, bem como que a captação dos recursos seja feita com bastante antecedência, para se evitar possíveis transtornos e que se procure novos patrocinadores para o Festival.
                    A equipe apontou, ainda, como pontos positivos no planejamento do Festival – o trabalho em equipe, a disponibilidade das pessoas na realização das tarefas, a elaboração de projetos para captação dos recursos e como pontos negativos – o excesso de confiança no poder público, excesso de dependência do projeto em relação a algumas autoridades, a falta de comunicação interna, poucos recursos, o planejamento centralizado e a falta de um calendário para início das atividades.
                   Em relação a execução do FestLuso 2010, apontaram como pontos positivos – a execução do Festival mesmo com todas as dificuldades financeiras; a equipe de trabalho; os espaços de atividades; a divulgação do Festival; a comunicação interna; o empenho das equipes e a agilidade na resolução dos problemas e como pontos negativos a falta de empenho de alguns componentes na execução das atividades; a falta de diretrizes para realização das tarefas; a comunicação entre as equipes e os pouco recursos.


Conclui-se que os processos de parcerias com o Festival Internacional de Teatro de Língua Portuguesa – FestLuso, envolvendo empresas estatais e ou mistas dão a repercussão à melhor proteção de realização do evento, como também eficientizam o suporte financeiro que é o que alinha toda a infraestrutura de concretização do FestLuso.
Os recursos disponibilizados à realização do FestLuso vêm até ao Grupo Harém de Teatro e Ponto de Cultura nos Trilhos do Teatro, promotores do Festival, através de disponibilização de orçamento público municipal e estadual, de emenda parlamentar federal e, quando efetivado via Leis de Incentivos à Cultura, através também da Fundação Nacional de Arte e Ministério da Cultura - FUNARTE/MINC, incentivo federal e OI Futuro/Telemar, incentivo estadual da Lei do SIEC.
A concorrência pública aos incentivos federais de editais do Ministério da Cultura, concretizada, reforça o planejado orçamento de realização que envolve uma série de rubricas específicas. Já o incentivo recebido através de edital público da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – SIEC tem sido pontual nas três edições do Festival. Dessa feita o aporte financeiro da OI Futuro/Telemar ocorre por conta da recuperação da empresa pelo recurso despendido, com a isenção fiscal possibilitada pelo governo do Estado do Piauí.
A OI Futuro/Telemar disponibiliza 100% do recurso que, por sua vez, recebe a chancela da Secretaria da Fazenda/Governo do Estado do Piauí de isenção para valores entre 80% a 100%, conforme rege as letras da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, via edital do SIEC. A Empresa telefônica contribuinte contumaz tem não só reiterado a satisfação de ter-se tornado parceira do FestLuso, como demonstrado publicamente o interesse de sempre estar presente e disponibilizando, na forma de investimento cultural, a sinalização de continuar esse reforço financeiro que, sobremaneira, representa retorno eficaz de reverberação positiva não só para o Estado e os processos socioculturais envolvendo países estrangeiros, estados brasileiros e artistas dos mais diversos matizes, como também a presença física e atuante da OI Futuro/Telemar.
Com o desenvolvimento deste trabalho constatou-se que o mais prejudicial à realização do Festival é a comunicação interna, bem como, a falta de planejamento das atividades que serão realizadas.
Como sugestão para melhorias na execução do FestLuso, no que foi percebido nas 300 horas de estágio, lista-se:
- que a reserva de hospedagem dos hotéis seja feita com antecedência de pelo menos 01 (um) ano, bem como com duas datas diferentes, para no caso de alteração das datas, já se tenha outra agendada; 
- que se procure ao máximo uma padronização nos métodos para que se tenha uma comunicação eficiente, evitando-se interpretações erradas;
- que equipe de trabalho, seja montada com bastante antecedência, bem como a definição das suas funções;
- que se der sequência ao trabalho iniciado de desenho das funções, bem como as definições das atribuições quando da realização do Festival;
- que seja elaborado um Plano de Trabalho, e que se procure ao máximo cumprir o que foi planejado;
O presente Relatório na parte prática possibilitou o fornecimento de subsídios sobre as questões funcionais e administrativas do FestLuso, propondo melhorias e, quando possível, implantando-as para corrigir falhas e possibilitando aos participantes e colaboradores situações adequadas quando da sua participação e ou realização das suas atividades no Festival Lusófono.
Chega-se a conclusão que a estrutura organizacional do FestLuso é eficiente, necessitando apenas de alguns ajustes para a melhoria das próximas edições do Festival.

*Este material é parte integrante do Trabalho Graduação em Administração do Ator Francisco de Castro(Administrador e Especialista em Gestão Cultural), elaborado em 2010,  com o título A EFICIÊNCIA DA ESTRUTURA FUNCIONAL DO FESTIVAL DE TEATRO LUSÓFONO - FestLuso.
A utilização deste material fica condicionada a divulgação dos créditos do Autor. 


PROGRAMAÇÃO GERAL


1.   THEATRO 4 DE SETEMBRO
15/novembro - 19h - segunda-feira
SOLENIDADE DE ABERTURA OFICIAL DO FESTIVAL DE TEATRO LUSÓFONO – FESTLUSO - 2010 e ABERTURA DO II ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE POLÍTICAS DE INTERCÂMBIOS NA CPLP.

20h30m - segunda-feira
AS TRAÇAS DA PAIXÃO – Manhas e Manias de Eventos – Rio de Janeiro – Brasil.
É uma peça que conjuga uma linguagem de sabor popular, bem brasileira, com altas doses de poesia e visualidade. A encenação do texto leva dois aspectos em consideração. Do ponto de vista da atuação, Lucélia Santos (Marivalda Revólver) e Maurício Machado (Paco) têm uma comunicabilidade imediata com a platéia. A pistoleira, dona de boteco e o malandro são tipos extremamente identificáveis, cheios de comicidade, e aí reside o seu maior apelo aos olhos do público.
Por outro lado, temos as inúmeras referências à história (a princesa Anastácia, única herdeira dos Romanov) e ao teatro (Tchekhov, Sófocles). Esses elementos dão um tom de elevação poética e ressonância semântica que se fricciona ao tom popular já mencionado. Com certeza, essa elaboração de linguagem valoriza, como fonte de envolvimento, a sensibilidade da platéia.
O espetáculo é popular, comunicativo, engraçado, vivo, mas também formalmente elaborado, visualmente instigante e carregado de poesia.
Ficha Artística e Técnica
Autor: Alcides Nogueira
Encenação: Marco Antonio Braz
Elenco: Lucélia Santos & Maurício Machado
Trilha Musical: Tunica
Cenário e Figurinos: Juliana Fernandes
Criação de Luz: Roberto Cohen
Programação Visual: André Moia
Visagismo: Mario Campiolli
Fotografias: Lenise Pinheiro
Assistência de Direção: Breno Sanches
Assessoria de Imprensa/SP: Manoel Carlos Jr.
Produção Executiva/SP: Daniella Angelloti e João Roncatto
Assistência de produção: Luciano Sevla
Administração: Reinaldo Galvão
Produção Executiva/Rio: Reinaldo Galvão e Henrique Menezes
Direção de Produção: Eduardo Figueiredo
Realização: Manhas
Duração: 65 min. Não recomendado para menores de: 14 anos. Gênero: tragicomédia.

16/novembro – 20h30m - terça-feira
A DESCOBERTA DAS AMÉRICAS – Julio Adrião Produções Artísticas – Rio de Janeiro – Brasil.
É a outra história da descoberta das Américas, inspirada em fatos reais que ocorreram na Flórida e foram contados pelo cronista Cabeça de Vaca. Mas a história poderia ser bem daqui, da terra brasileira.
Acontece que um Zé ninguém chamado Johan, rústico, malandro e fanfarrão, que se vira contando vantagens, sempre em fuga da fogueira da Inquisição, embarca em Sevilha numa das Caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, o nosso herói sobrevive a um naufrágio; testemunha a matança; aprende a língua dos nativos; é preso, escravizado e quase engolido pelos índios antropófagos. Safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como Filho da Lua, ele treina, catequiza e guia os índios num exército de libertação que acaba caçando os espanhóis invasores.
Ficha Artística e Técnica
Texto original: Dario Fo
Tradução e adaptação: Alessandra Vannucci e Julio Adrião
Direção: Alessandra Vannucci
Performance: Julio Adrião
Iluminação: Luiz André Alvim
Figurino: Priscilla Duarte
Projeto Gráfico: As Duas criação e produção de arte
Fotografias: Maria Elisa Franco
Assessoria de Imprensa: Mônica Riani
Produção Executiva : Thais Teixeira
Produção e  Administração: Julio Adrião Produções Artísticas Ltda.
Realização: leões de circo pequenos empreendimentos
Duração: 90 min. Não recomendado para menores de: 14 anos. Gênero: comédia.

17/novembro – 20h30m - quarta-feira
O FALAR NON TEN CANCELAS - Cándido Pazó – Galiza – Espanha.
Um espetáculo oral, uma coleção de contos, histórias e narração. Um monólogo cômico que tem a palavra como principal recurso, um produto cênico baseado no humor, mas com a imaginação, a ternura, a evocação e memória como ingredientes essenciais.
Ficha Artística e Técnica
Intérprete: Cándido Pazó
Duração: 70 min. Não recomendado para menores de: livre.   Gênero: comédia (histórias, contos, humor, monólogos...)

18/novembro – 20h30m - quinta-feira
A CAVAQUEIRA DO POSTE – Grupo de Teatro Mutxeco – Maputo – Moçambique.
Sonhadores! Os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e as reformas das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Nesta peça encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
A crise financeira no mundo é consequência da idolatria do dinheiro e do poder, manifestada numa cadeia de corrupção de funcionários ávidos de ter mais, e que, pura e simplesmente, não cumpriram sua função à cabalidade.
 Ficha Artística e Técnica
Texto: Sérgio Mabombo
Encenação: Elliot Alex
Elenco: Sérgio Mabombo e Diaz Santana
Produção: Grupo de Teatro MUTXECO
Produção Executiva: Leonel Mendes e Célia Ruth
Luz, Som e Cenografia: Nelson
Vídeo e Imagem: Nelson Mondlane
Foto e Graphic Designer: Elliot Alex
Apoios: Rosa Langa, Centro Cultural Franco Moçambicano-CCFM e Félix Tinga.
Duração: 60 min. Não recomendado para menores de: 12 anos. Gênero: (qual mesmo?)

19/novembro – sexta-feira
10h O TAMANHO DA MINHA ALTURA - Cia. Gato Que Ladra – Lisboa – Portugal.
Qual deverá ser o tamanho certo para chegar ao botão do 5º andar do elevador
do meu prédio?
Quantos centímetros são necessários para chegar até as estrelas?
Quantas polegadas serão precisas até que fique com os cabelos em pé como os meus pais?
Quantos milímetros me faltam para conhecer cada canto do mundo?
Quantas são as milhas que me separam da sabedoria da minha avó (ela que conhece uma pessoa com nome de Pessoa)?
Qual é o verdadeiro tamanho da minha altura?
Eu sou o José Maria e só com o bico de um lápis é que chego ao botão que me leva até casa. Pode parecer que sou pequeno, mas também é com esse lápis que chego às estrelas. E de lá consigo ver o nosso planeta e fazer viagens fabulosas.
Não é Fantástico?
Ficha Artística e Técnica
Texto: Suzana Ramos
Ilustrações: Marta Neto
Adaptação e Encenação: Maria João Miguel
Elenco: Sílvia Figueiredo e Pedro Luzindro
Música: Diogo Branco
Cenografia: João Limpinho
Desenho de Luz: Alexandre Costa
Diretor Técnico: Nuno Gomes
Produção: Gato Que Ladra, Associação Cultural
Duração: 50 min., aproximadamente. Não recomendado para menores de: livre. Gênero: infantil.

20h30m – NEGRO DE ESTIMAÇÃO Kleber Lourenço – Recife – Pernambuco – Brasil
O Roteiro do espetáculo se desenrola partindo do estudo da ação dramática existente nos contos adaptados do livro Contos Negreiros, do escritor Marcelino Freire e no discurso do corpo negro e híbrido do intérprete.
Durante cinqüenta e cinco minutos de espetáculo, vão se revelando quadros que mostram a evolução do corpo negro desde as informações históricas aos questionamentos atuais. O corpo se desdobra em personagens que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das manifestações populares.
A dramaturgia do espetáculo é construída a partir do movimento dos corpos cotidianos e míticos, das danças e rituais do candomblé, traçando um paralelo entre a cena artística e a ritualística. Uma pesquisa nos estados corporais do intérprete.
Ficha Artística e Técnica
Criação e interpretação: Kleber Lourenço.
Co-direção: Marcondes Lima
Adaptação do livro Contos Negreiros, de Marcelino Freire
Figurinos: Luciano Pontes
Cenografia: Bruno Vilela
Cenotécnico: Almir Negreiros
Trilha Sonora Original: Zé Guilherme (Missionário José)
Criação e Operação de Luz: Luciana Raposo
Operação de Som: José Neto
Produção Executiva: Daniela Azevedo
Realização: Visível Núcleo de Criação
Duração: 55 min. Não recomendado para menores de: 16 anos. Estilo: solo de teatro/dança.

20/novembro – sábado
10h SENHOR REI, SENHORA RAINHA - Grupo Raízes de Teatro – Teresina – Piauí – Brasil.
É um infantil, de Benjamin Santos, que conduz o público de todas as idades ao país das cartas, onde o jogo teatral está contido num histórico de amor entre dois jovens de reinados inimigos. De um lado o Rei orgulhoso de espadas, do outro a orgulhosa Rainha de Copas.
Ficha Artística e Técnica
Autor: Benjamin Santos
Direção e Sonoplastia: Lorena Campelo
Elenco: Marina Marques, Elizânio Pedro, Kelly Campelo, Edite Rosa, Rosemary Santos, Nathália Chaves e Kristina Pillar              
Músicas: Agenor Abreu
Coreografia: O Grupo
Desenho de Luz: Assaí Campelo
Operador de Luz: Assaí Campelo
Operador de Som: Lorena Campelo
Contrarregra: Jura Rios
Cenário e Figurino: Wilson Costa
Costureira: Edite Rosa
Maquiagem: Marina Marques
Produção Executiva: Lorena Campelo e Marina Marques
Realização: Grupo Raizes de Teatro
Duração: 40 min. Infanto-juvenil.   Gênero: comédia.

20h30m - HOTEL KOMARCA – Grupo Teatral Henrique Artes – Luanda – Angola
Hotel Komarka é uma peça que retrata a vida de 7 presos dentro de uma cela, um espetáculo cheio de humor e aventura, medos e sonhos onde o maior desejo é fugirem da sela, a realidades dura de uma sociedade na visão destes homens que acima e além de tudo assumem-se inocentes por tudo aquilo que eles viveram em suas vidas no mundo do crime.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Flávio Ferrão
Encenação/Direção Artística/Dramaturgia: Flávio Ferrão
Elenco: Suelma Mario, Ailton Silvério, José Maria Fernandes, Adilson Vunge, Raul Lourenço, Samuel de Jesus, Benjamim Ferrão, Helio Taveira, Meury Silva e Tânia Burity
Assistente de Direção: Meury Silva
Diretora de Imagem: Tânia Burity
Cenografia: Faustino Vunge
Musica Original: Ritmos de Angola
Duração: 100 min. Não recomendado para menores de: 18 anos. Gênero: Melodrama.

21/novembro – domingo
10hO CAVALO TRANSPARENTE – Santa Ignorância Cia. de Artes – São Luis – MA – Brasil
O espetáculo é um musical, ao vivo, e começa com um misterioso sumiço que a cigana Carmem precisa desvendar.  Carmelita perdeu seu vidrinho, onde guardava toda a tristeza do mundo.  Ela recebe ajuda do Cavaleiro Montaria que monta um cavalo invisível, chamado Rocinante, ambos se aventuram pelo mar, andam sobre as ondas. Passaram pela Gruta dos Ecos, falaram com a ilha deserta, encontram Netuno e a sereia e vivem inúmeros mistérios. Mas o cavalo também desaparece e o objeto perdido, como achar? 
Ficha Artística e Técnica
Texto: Silvya Orthof
Direção Geral: o Grupo
Elenco: Rosa Ewerton, César Boaes e Lauande Aires
Figurino: Chico Coimbra
Cenário: o grupo
Luz: Eleomar Cardoso
Composições e Direção Musical: Lauande Aires
Arranjos e instrumentação: Francisco Jará
Fotos: Paulo Socha
Duração: (?). Não recomendado para menores de: livre. Gênero: infantil.

20h30m - QUANDO AS MÁQUINAS PARAM – Grupo Harém de Teatro – Teresina – PI – Brasil / Teatro Extremo – Almada – Portugal.
Zé e Nina. Eles são jovens e se amam. Zé gosta muito de futebol, joga pelada com a garotada da rua e é torcedor fanático. Nina adora novelas. Juntos já conseguiram algumas vitórias: casaram, alugaram uma casa, pensam em ter filhos. Formam um casal feliz. Ela costura para fora. Ele é operário. Tudo parece perfeito, porém um dia Zé perde o emprego. E agora? Zé e Nina são apenas dois, mas representam milhões.
“Quando as Máquinas Param” é o único texto de Plínio Marcos que apresenta uma história de amor sem marginais e submundo. No entanto, aponta a marginalidade a que está condenado o homem comum.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Plínio Marcos
Encenação: Fernando Jorge Lopes
Interpretação: Bid Lima e Francisco Pellé
Iluminação/Desenho de Luz: Celestino Verdades
Assistência e operação de iluminação: Assaí Campelo
Sonoplastia/Banda Sonora: José Dantas
Cenografia: Gualberto Júnior
Figurinos: Bid Lima
Consultoria dramatúrgica: Arimatan Martins
Assistência de encenação: Flavia Letícia e Naruna Brito
Projeto gráfico: Chico Fialho
Fotos: Margareth Leite
Confecção de cenário: Edmar Aquino
Corpo e movimento: Fernando Freitas
Confecção de figurinos: Edite Rosa, Maria José, Luiza de França e Regina Lúcia
Locuções: Sidney Santos e Bené Reis
Vozes das crianças: Lorenzo Vieira e Caio César
Assessoria de Imprensa: Naruna Brito
Produção: Francisco Pellé e Sofia Oliveira
Assistente de produção: Janaína Alves
Duração: 50 min. Não recomendado para menores de: 16 anos. Gênero: drama.

2.   MUSEU DO PIAUI
16/novembro - terça-feira
II Encontro Internacional Sobre Políticas de Intercâmbios na CPLP
10h às 12h30m - Mesa-redonda
I. Festivais de Teatro e circulação de espetáculos: o encontro como base para o conhecimento.
14h30m às 17h30m - Mesa-redonda
II. Formação cruzada: enriquecer com a diversidade.

17/novembro - quarta-feira
II Encontro Internacional Sobre Políticas de Intercâmbios na CPLP
10h às 12h30m - Mesa-redonda
III. Co-produções: juntar forças e diferenças.              
14h30m às 17h30m - Debate
IV.  Comunidade Artística e Poder Político: fórmulas para o diálogo.

2.1         SALA TORQUATO NETO
20/novembro – 10h – sábado
Encontro de Diretores Lusófonos


3.   TEATRO MUNICIPAL JOÃO II – Dirceu Arcoverde
16/novembro – 18h30m - terça-feira
A BIRRA DO MORTO – Projeto Teatral Odisséia - Luanda – Angola.
Trata-se da vida de um homem de classe média alta que depois de seu médico diagnosticar a sua morte, o mesmo aparece dizendo que não está morto e que o seu médico errou no diagnóstico. A verdade é que o senhor morto tem medo de ser enterrado. Mas a realidade é que todo morto deve ser enterrado. Agora ele está ou não está morto? Deve ou não deve ser enterrado?
Ficha Artística e Técnica
Elenco: Alfredo Bula e Emílio Lucombo
Preparador Físico: Emílio Lucombo
Duração: 50 min. Não recomendado para menores de: 18 anos. Gênero: comédia.

17/novembro – 18h30m - quarta-feira
A CIDADE SUBSTITUÍDA – Grupo de Teatro Indigentes – Timon – MA – Brasil.
Montado a partir do livro de poemas homônimo de H. Dobal, traz à cena reflexões sobre a memória perdida dos antigos casarões da velha São Luís em favor de uma cidade moderna que arrebata de forma avassaladora a memória ludovicense.
A dramaturgia foi construída tendo como gancho a busca da manutenção da memória do passado histórico da cidade de São Luís por um grupo de brincantes, que surge em cena dançando e tocando ritmos da cultura maranhense, notadamente Bumba meu boi, Tambor de crioula e Baião. Os ritmos se alternam, se misturam e se dissipam no ar e aos poucos os espaços desta cidade abandonada vão tomando forma.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Poesias do livro A cidade substituída e a poesia Infância do livro O tempo conseqüente – autor H. Dobal
Dramaturgia e Direção: Vitorino Rodrigues
Elenco: Jerônimo Macedo, Flávia Souza, José Dantas, Giselle Morais e Hialyson Rafael
Criação de figurinos, cenário e adereços: Wilson Costa
Laboratório de Musicalização: Abu
Iluminador: Ricardo Sousa
Duração: 35 min. Não recomendado para menores de: 12 anos. Gênero: drama.

18/novembro – 18h30m - quinta-feira
O FALAR NON TEM CANCELAS - Abrapalabra Creacións Escénicas – Galicia – Espanha.
Um espetáculo oral, uma coleção de contos, histórias e narração. Um monólogo cômico que tem a palavra como principal recurso, um produto cênico baseado no humor, mas com a imaginação, a ternura, a evocação e memória como ingredientes essenciais.
Ficha Artística e Técnica
Interprete: Cándido Pazó
Duração: 70 min. Não recomendado para menores de: livre. Gênero: comédia (histórias, contos, humor, monólogos...)

19/novembro – 18h30m - sexta-feira
APARECEU A MARGARIDA – Grupo Mosay de Teatro – Teresina – Piauí – Brasil.
Escrita em 1974, Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde ficou consagrada como uma alegoria da ditadura militar, com sua personagem-título tirânica e obcecada pelo poder. Controladora, alucinada e contraditória, dona Margarida é uma das criações femininas mais cobiçadas do teatro nacional.
O autor constrói uma imagem cênica pessoal e original em que a metáfora do poder se encarna em Dona Margarida, professora primária, que quer educar seus alunos segundo métodos autoritários e bastante violentos.
O espetáculo não é uma peça sobre educação e nem tampouco sobre a solidão da personagem, apesar desses elementos surgirem no texto; o espetáculo é uma sátira política e social puramente estruturado com a comédia.
Ficha Artística e Técnica
Direção: Avelar Amorim
Elenco: Adriana Campelo, Edite Rosa e Rahy Fernandes
Maquiagem: Samuel Márlio
Sonoplastia: Avelange Amorim
Contrarregra: Pedro Neto
Duração: (?). Não recomendado para menores de (?). Gênero: comédia.

20/novembro – 18h30m – sábado
A CAVAQUEIRA DO POSTE - Grupo de Teatro Mutxeco - MaputoMoçambique.
Sonhadores! Os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e as reformas das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Nesta peça encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
A crise financeira no mundo é consequência da idolatria do dinheiro e do poder, manifestada numa cadeia de corrupção de funcionários ávidos de ter mais, e que, pura e simplesmente, não cumpriram sua função à cabalidade.
 Ficha Artística e Técnica
Texto: Sérgio Mabombo
Encenação: Elliot Alex
Elenco: Sérgio Mabombo e Diaz Santana
Produção: Grupo de Teatro MUTXECO
Produção Executiva: Leonel Mendes e Célia Ruth
Luz, Som e Cenografia: Nelson
Vídeo e Imagem: Nelson Mondlane
Foto e Graphic Designer: Elliot Alex
Apoios: Rosa Langa, Centro Cultural Franco Moçambicano-CCFM e Félix Tinga.
Duração: 60 min. Não recomendado para menores de: 12 anos.  Gênero: (qual mesmo?)


4.   TEATRO ESTAÇÃO
15/novembro – 23h - segunda-feira
ÂNGELA – Oficina de Teatro Procópio Ferreira – Teresina – PI – Brasil.
Na montagem, a história de uma mulher que mais parece ser uma personagem criada como protagonista de uma história sobre si mesma. Tornando-se a própria idealização do outro, em si, mas tirando seus desejos e pensamentos do imaginário e colocando a tona no labirinto de descobertas e devaneios, onde a realidade e o mito se transfiguram na alegoria da sua existência. Ela representa o não-ser deste homem ou o ser oculto que ele carrega dentro de si.
Saber lidar com as suas próprias diferenças é a maior busca de Ângela Pralini, reinventando o modo de viver, elege para si uma sobrevida menos dolorosa, mais leve, menos torta, mais suave, que por direito próprio tem o poder de decidir o fim.
Ficha Artística e Técnica
Intérprete - Criadora : Janaína Alves
Criação: Luciano Brandão
Produção: Janaina Alves
Figurino: Antônia Alves
Adaptação do livro Um Sopro de vida, de Clarice Lispector
Duração: 50 min. Não recomendado para menores de: 14 anos. Gênero: drama.

16/novembro – 23h - terça-feira
OS AMANTES – Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – IC - Ilha de São Vicente – Cabo Verde.
Adaptação livre em cabo-verdiano da peça Quartet, de Heiner Muller que, por sua vez, foi inspirado no romance epistolar de Choderlos de Laclos, As Relações Perigosas.
O dramaturgo afirmou uma vez que a peça Quartet é uma verdadeira comédia, um jogo sexual que mergulha de forma cínica na luta de classes, apresentando dois personagens ambíguos e intrigantes da Aristocracia Francesa: Merteuil e Valmont. A ação dramática oscila “entre um salão durante a época da Revolução Francesa e um Bunker após a 3ª Guerra Mundial, segundo escreve o autor na primeira e a mais significativa didascália da obra, já que nos indica a sua clara intemporalidade.
Ficha Artística e Técnica
Dramaturgia: Adaptação da peça Quartet, de Heiner Muller
Encenação e Direção Artística: João Branco
Assistente de Encenação: Elísio Leite
Interpretação: Caplan Neves, Nelson Rocha e Sílvia Lima
Espaço Cênico: João Branco
Figurinos: Elisabete Gonçalves
Produção: Centro Cultural Português – IC/ Pólo do Mindelo

Duração: 60 min. Não recomendado para menores de: 16 anos. Gênero: drama.

17/novembro – 23h - quarta-feira
OS AMANTES – Grupo de Teatro do Centro Cultural Português no Mindelo - Ilha de São Vicente – Cabo Verde.
O dramaturgo afirmou uma vez que a peça Quartet é uma verdadeira comédia, um jogo sexual que mergulha de forma cínica na luta de classes, apresentando dois personagens ambíguos e intrigantes da Aristocracia Francesa: Merteuil e Valmont. A ação dramática oscila “entre um salão durante a época da Revolução Francesa e um Bunker após a 3ª Guerra Mundial, segundo escreve o autor na primeira e a mais significativa didascália da obra, já que nos indica a sua clara intemporalidade.
Ficha Artística e Técnica
Dramaturgia: Adaptação da peça Quartet, de Heiner Muller
Encenação e Direção Artística: João Branco
Assistente de Encenação: Elísio Leite
Interpretação: Caplan Neves, Nelson Rocha e Sílvia Lima
Espaço Cênico: João Branco
Figurinos: Elisabete Gonçalves
Produção: Centro Cultural Português – IC/ Pólo do Mindelo
Duração: 60 min. Não recomendado para menores de: 16 anos. Gênero: drama.


18/novembro – 23h - quinta-feira
A CASA DE BERNARDA ALBA – Grupo Harém de Teatro – Teresina – Piauí – Brasil.
Bernarda Alba, personagem central do texto, é uma matriarca dominadora que mantém as cinco filhas, Angústia, Madalena, Martírio, Amélia e Adela sob vigilância implacável, transformando a casa onde vivem em um pequeno povoado na Espanha, num caldeirão de tensões prestes a explodir a qualquer momento.
Com a morte de seu segundo marido, Bernarda decreta um luto de oito anos e submete suas filhas à reclusão dentro das frias paredes de sua casa e das janelas cerradas. Duas das moças, porém, apaixonadas por um mesmo galanteador das redondezas, um rapaz de vinte e cinco anos chamado Pepe Romano, desencadeiam no meio daquele luto uma disputa cruel e perigosa para conquistarem o amor daquele mesmo homem, com conseqüências trágicas.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Federico Garcia Lorca
Encenação e Dramaturgia: Arimatan Martins
Elenco: Lari Salles, Francisco de Castro, Fernando Freitas, Bid Lima, Maneco Nascimento, Tércia Ribeiro,  Luciano Brandão, Airton Martins e Janaina Alves
Iluminação: Assaí Campelo
Cenografia: Emanuel de Andrade
Louças de Cena: Fátima Campos
Figurino: Bid Lima
Maquiador: Kiko
Camareira: Antonia Alves (Toinha)
Costureiras: Luisa de França, Maria José e Edite Rosa (Curso de Figurinos do Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro/Harém)
Projeto Gráfico: Paulo Moura
Produção: Francisco Pellé
Duração: 80 min. Não recomendado para menores de: 16 anos. Gênero: drama.

19/novembro – 23h - sexta-feira
A CASA DE BERNARDA ALBA – Grupo Harém de Teatro – Teresina – Piauí – Brasil.
Bernarda Alba, personagem central do texto, é uma matriarca dominadora que mantém as cinco filhas, Angústia, Madalena, Martírio, Amélia e Adela sob vigilância implacável, transformando a casa onde vivem em um pequeno povoado na Espanha, num caldeirão de tensões prestes a explodir a qualquer momento.
Com a morte de seu segundo marido, Bernarda decreta um luto de oito anos e submete suas filhas à reclusão dentro das frias paredes de sua casa e das janelas cerradas. Duas das moças, porém, apaixonadas por um mesmo galanteador das redondezas, um rapaz de vinte e cinco anos chamado Pepe Romano, desencadeiam no meio daquele luto uma disputa cruel e perigosa para conquistarem o amor daquele mesmo homem, com conseqüências trágicas.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Federico Garcia Lorca
Encenação e Dramaturgia: Arimatan Martins
Elenco: Lari Salles, Francisco de Castro, Fernando Freitas, Bid Lima, Maneco Nascimento, Tércia Ribeiro,  Luciano Brandão, Airton Martins e Janaina Alves
Iluminação: Assaí Campelo
Cenografia: Emanuel de Andrade
Louças de Cena: Fátima Campos
Figurino: Bid Lima
Maquiador: Kiko
Camareira: Antonia Alves (Toinha)
Costureiras: Luisa de França, Maria José e Edite Rosa (Curso de Figurinos do Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro/Harém)
Projeto Gráfico: Paulo Moura
Produção: Francisco Pellé
Duração: 80 min. Não recomendado para menores de: 16 anos. Gênero: drama.

20/novembro – 23h – sábado
MAR ME QUER – A Outra Companhia de Teatro – Salvador – Bahia.
Os olhos de quem amamos são um barco.
Não é mais uma estória de pescador e nem mais uma de amor. Mar Me Quer pode ser uma alusão a brincadeira dos apaixonados, onde cada pétala retirada significa o destino do amor às vezes não correspondido. Ou ainda pode ser uma referência ao mar que conduz o destino de uma comunidade quase abandonada de pescadores que tanto o querem.
Ficha Artística e Técnica
Texto / Inspiração: Mia Couto
Direção / Dramaturgia: Luiz Antônio Jr.
Adaptação: A Outra Companhia de Teatro
Assistência de Direção: Israel Barretto e Hayaldo Copque
Elenco: Eddy Veríssimo, Luiz Buranga, Manuela Santiago, Roquildes Júnior
Consultaria de Dramaturgia e Encenação: Fernando Yamamoto
Direção musical: Marco França
Assistência de Direção Musical: Diana Ramos e Roquildes Jr.
Preparação Corporal: Fábio Vidal
Preparação Vocal: Diana Ramos
Cenografia: Lorena Torres Peixoto
Caracterização: Luiz Santana
Assistente de Caracterização: Luiz Buranga
Costureira: Letícia Santos e Saraí Reis
Iluminação: AC Costa e Marcos Dedé
Programação Visual: Camilo Fróes
Coordenação de Produção: Luiz Antônio Jr.
Produção Executiva: Eddy Veríssimo e Manuela Santiago
Formação de Platéia: Eddy Veríssimo
Administração: Luiz Buranga
Controle Financeiro: Roquildes Junior
Assessoria de Comunicação: Márcio Bacelar e Roquildes Junior
Realização: A Outra Companhia de Teatro / Teatro Vila Velha
Duração: 60 min. Não recomendado para menores de: livre. Gênero: drama.

5. ESPAÇO TRILHOS
·        15/novembro – 00h - segunda-feira
Show Musical Batuque Elétrico e Os Olivêra.
·        16/novembro – 00h - terça-feira
Apresentação de publicação Revista Setepalcos nº 9: O Teatro em Cabo Verde.
Show Musical: Zaqueu do Acordeon.
17/novembro – 00h - quarta-feira
 Show Musical PIÓ IR.
·        18/novembro – 00h - quinta-feira
Show Musical Eita Piula.
·        19/novembro – 00h - sexta-feira
Show Musical Gomes Brasil.
·        20.novembro – 00h – sábado
Show Musical com Jorge Mautner e Validuaté.
·        21/novembro – 00h – domingo
      FESTA DA LUSÓFONIA

6.   MOSTRA DE TEATRO DE RUA
17/novembro – 17h – quarta-feira
A FLOR DO MAMULENGO Mamulengo Fantochito – Teresina – Piauí – Brasil.
Relembrando as velhas canções do circo e revivendo as brincadeiras dos mestres do sertão, o espetáculo traduz a origem, a tradição e os espíritos do teatro popular. Os bonecos representam cenas engraçadas do cotidiano da vida humana, excitando a imaginação, sensibilizando o lúdico e criando um espaço poético entre público e espetáculo.
Ficha Artística e Técnica
Criação e Confecção: Afonso Miguel
Duração: 40 min. Faixa Etária: livre. Gênero: Teatro de bonecos
Local: Praça Pedro II.

18/novembro – 17h - quinta-feira
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE ROMEU E JULIETA - Grupo Sinos de Teatro de Rua - Teresina – Piauí – Brasil.
A história de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, todos já devem conhecer. Só que o que ninguém sabe é que a verdadeira história deste casal se passou em Teresina, no Piauí e em Timon, no Maranhão. Julieta, uma Escapuleta, se apaixona por Romeu, um Montecctimon, e a partir daí os dois jovem vivem grandes desafios cômicos para manter esse amor vivo, já que o rei, pai de Julieta, não admite o romance dos dois. Romeu e Julieta decidem fugir para Timon City e assim manter esse amor vivo e bem longe de seus pais, e é justamente quando decidem fugir que os problemas aparecem...
Ficha Artística e Técnica
Texto: William Shakespeare
Adaptação e Direção: Jean Pessoa 
Elenco: Alinie Moura, Isa Marília, Rafaela Fontenelle, Thiago Saraiva, Cléverson Rodrigues, Alex Reis e Jean Pessoa
Maquiagem: O Grupo
Sonoplastia: Cléverson Rodrigues
Figurino: Alinie Moura, Rafaela Fontenelle. Jean Pessoa
Produção: Jean Pessoa
Duração: 40 min. Recomendação: livre. Gênero: comédia.
Local: Pátio do Teatro Municipal João Paulo II

19/novembro – 17h - Sexta - feira
O AUTO DA FOLIA DE REIS – Grupo Corpos de Teatro Independente – Teresina – Piauí – Brasil.
Montagem de espetáculo teatral de cunho popular que traz como tema principal o Reisado do Piauí. "O Auto da Folia de Reis" possui a característica principal de espetáculo de teatro de rua, resgatando a expressão popular do nosso povo nas mais diversas áreas da cultura nordestina, trabalhando o teatro infanto-juvenil.
Dentro de uma concepção bastante simples, o texto traz no seu bojo um levantamento realizado por trabalho de pesquisa sobre as expressões populares nas mais diversas áreas da cultura nordestina, tendo como foco principal o reisado e costumes do folclore piauiense.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Direção e Produção: Adalmir Miranda
Elenco: Talita do Monte, Avelar Amorim, Vitor Sampaio, Eristóteles Pegado, Nayara Fabrícia, Silmara Silva, Adalmir Miranda, Danilo Costa e Arnaldo Pimba.
Músicos: Danilo Costa, Arnaldo Pacovan e Pimba do Acordeon
Arranjos musicais e Trabalho de voz: Beethowen Cunha
Figurino: Adalmir Miranda
Costureiras: Solange Aragão e Selma Sampaio
Adereços: Wilson Costa
Coreografia: Sidh Ribeiro
Programação visual e Cenário: Adalmir Miranda
Duração: 50 min. Não recomendado para menores de: livre. Gênero: livre.
Local: Praça Pedro II

7.    OFICINAS
16/novembro – terça-feira
09h às 13h - Direção de Atores
Ministrante: Maria João Miguel
Local: Casa da Cultura de Teresina.

17/novembro – quarta-feira
09h às 13h - Direção de Atores
Ministrante: Maria João Miguel
Local: Casa da Cultura de Teresina.

18/novembro – quinta-feira
09h às 13h - Direção de Atores
Ministrante: Maria João Miguel
Local: Casa da Cultura de Teresina.

14h às 17h - Ateliê de Interpretação
Ministrante: Antonio Barros
Local: Casa da Cultura de Teresina.

14h às 17h - Teatro de Rua
Ministrante: Alexandre Santini
Local: Escola Técnica de Teatro Gomes Campos.

19/novembro – sexta-feira
14h às 17h - Teatro de Rua
Ministrante: Alexandre Santini
Local: Escola Técnica de Teatro Gomes Campo.

14h às 17h - Ateliê de Interpretação
Ministrante: Antonio Barros
Local: Casa da Cultura.
  
20/novembro – sábado
09h às 12h Teatro de Rua
Ministrante: Alexandre Santini
Local: Escola Técnica de Teatro Gomes Campos

14h às 17h - Ateliê de Interpretação
Ministrante: Antonio Barros


Local: Casa da Cultura de Teresina

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