FestLuso 2023 - Ano 13


 



 





THEATRO 4 DE SETEMBRO


Abertura Oficial - Dia 21/agosto (segunda-feira)



20h - POÉTICO MUSICAL POESIA ELETRÔNICA - José Paes de Lira - Lirinha – Pernambuco / Brasil

Uma apresentação Poética Musical

Lirinha apresenta poesias faladas ao vivo com elementos pré-gravados, disparados através de um sampler. O artista aposta em um psicodelismo elétrico construído com guitarras, teclados, sintetizadores retro, percussão e bateria. Lirinha dedica-se nesse solo à criação de imagens através de palavras – líricas, filosóficas, irônicas, surreais – muitas das suas melhores energias.
Ficha Artística e Técnica
Artista: José Paes de Lira, Lirinha.  
Produção: Taverna Produções/Thais Taverna
Assessoria de Comunicação e Fotos: Thais Taverna
Assessora de Imprensa: Thais Pimenta
Serviços
60 min. / Poesia Eletrônica

 

Dia 23/agosto (quarta-feira) - 20h30 - À MESA (LAST SUPPER) LEONARDO DA VINCI, de Nelson Monforte - Studio Theatre – Portugal.

"À Mesa" (Last Supper) é um espetáculo criado a partir dos cadernos de Da Vinci, sobre impacto do povo hebreu na história da humanidade. O Homem ocupa, situa, prepara, serve, põe, senta-se, sobe, deita-se, expõe, vira a mesa. É um convite à reflexão sobre os conceitos de Humanidade e da Liberdade. Sobre a desonestidade intelectual, sobre o populismo, a manipulação e a escravatura das massas. O que é o Poder? Por que lutamos pela Liberdade, pelos Direitos e pelas Igualdades? Ignorância, incerteza, perplexidade, inveja, raiva – Leonardo é um excelente observador e analista que sabe penetrar psicologicamente e capturar no indivíduo gestos e expressões. A sociedade inteira está em turbulência, em tumulto: “Um de vós vai-me trair”. Quem é o traidor? Onde está o inimigo? Qual é a raiz de todos os males? Martin Luther King, numa frase de valor inquestionável: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. O espectáculo transporta o carácter crítico, construtivo, e inventivo de Leonardo da Vinci para os nossos dias: Que assuntos importantes queremos colocar em cima da Mesa?

Ficha Artística e Técnica
Direcção Artística: Nelson Monforte
Produção: André Gomes
Programação: Filipe Almeida
Serviços 70 min. / mais de 14 anos

 

Dia 24/agosto (quinta-feira) – 20h30 – TRANSGRESSÕES, de Roald Hoffmann - Teatro Extremo – Portugal.

“Transgressões” trata da história de Friedrich Wertheim, um químico de origem alemã, que se suicida, culpando-se por ter colocado nas mãos de terroristas uma maneira fácil de fazer uma neurotoxina. As circunstâncias e os motivos de sua morte perturbam profundamente a vida de três pessoas ligadas a Wertheim - sua filha Katie, Stefan o amante de Katie (um artista conceptual) e a segunda esposa separada de Wertheim, Julia. A vida dessas pessoas é fraturada pelo suicídio, percebendo-se que o conflito ético entre Katie e seu pai é muito profundo (Katie é cientista, bióloga molecular, mas com ideias muito diferentes sobre a responsabilidade social dos cientistas). O motivo da ação de Wertheim não é tão simples quanto parece, uma vez que emerge de um passado obscuro e de uma série notável de circunstâncias sobre a sobrevivência de seus pais na Alemanha Nazi. Mas esta morte também põe a descoberto “outros esqueletos dentro do armário” tanto de Stefan, como de Julia. Incapazes de resistir ao poder transformador da morte, mas também à sua própria Hubris, separados e juntos pelas suas memórias, vontades e carências, os três “sobreviventes” tentam dar um sentido às suas vidas abaladas por este abrupto evento.

Ficha Artística e Técnica
Autor: Roald Hoffmann
Tradução: Luzia Paramés
Encenação: Sylvio Zilber
Interpretação: Cláudia Negrão, Fernando Jorge Lopes e Sara Castanheira
Cenografia: Hugo Migata e Pedro Silva
Construção de Cenografia: Celestino Verdades, Daniel Verdades, Maria João Montenegro
Figurinos: Miguel Falcato
Costureira: Rosário Balbi
Desenho de Luz: Daniel Verdades
Edição de Som: Sandro Esperança
Direção Técnica: Celestino Verdades
Técnicos de Palco: Daniel Verdades e Maria João Montenegro
Direção de Produção: Sofia Oliveira
Produção: Josefina Correia e Paula Almeida
Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos
Promoção: Victor Pinto Ângelo
Formação em Contexto de Trabalho: Carla Neto e Francisca Maurício – Curso Profissional Interprete/Ator/Atriz ES D. Pedro V
Design Gráfico: P2F Atelier
Produção Audiovisual: Diogo Barbosa
Spot TV: Miguel Falcato
Voz Off Spot Rádio/TV: Paulo Lázaro
Fotografia: José Frade
Serviços 60 min. / a partir de 12 anos

 

Dia 25/agosto (sexta–feira) - 20h30 - DAMAS DA NOITE, UMA FARSA DE ELMANO SANCHO – Loup Solitaire, Lisboa / Portugal.

Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de "Damas da Noite": os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende assim dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que "Damas da Noite" encena. Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”. Através dessa interpretação paradoxal da diferença, "Damas da Noite" explora a presença ou ausência de fronteiras entre realidade e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.

 Ficha Artística e Técnica
Espaço Cénico: Samantha Silva
Desenho de Luz: Alexandre Coelho
Assistência de Encenação: Paulo Lage
Produção Executiva: Nuno Pratas
Interpretação: Elmano Sancho, Dennis Correia aka Lexa BlacK, Pedro Simões aka Filha da Mãe, Marie Carré (em vídeo). 
Co-produção: Casa das Artes de Famalicão, Culturproject, Loup Solitaire, Teatro Nacional D. Maria II, TNSJ.
Apoio à internacionalização: Direção-Geral Das Artes
Outros apoios: Parceiro Institucional - República Portuguesa/Ministério da Cultura, Deixa o Amor Passar, Câmara Municipal de Lisboa, ACEGIS, AGUINENSO, ABRAÇO, PLANO I.
Serviços dur. aprox. 1h / a partir de 16 anos

 

Dia 26/agosto (sábado) - 20h30 - CAFÉ COM QUEIJO  LUME Teatro – São Paulo - SP / Brasil

Conversas e estórias entremeadas por canções e versos, levam até o público vozes e vidas resgatadas da clandestinidade pelos atores em suas andanças pelo interior do Brasil. Fala-se um pouco de tudo: de curas para males de saúde e do coração, das artes da conquista, de comida, festa, morte, trabalho. Neste espetáculo delicado, tudo tem cheiro e sabor, e não apenas de café com queijo ralado - bebida típica oferecida aos atores quando visitaram Dona Angélica e Seu Justino, em sua casa no interior do Tocantins. “CAFÉ COM QUEIJO” foi criado em 1999 e já se apresentou por diversas cidades do país e participou dos principais festivais nacionais de teatro.

Ficha Artística e Técnica
Criação, concepção e atuação: Ana Cristina Colla, Jesser de Souza, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferracini
Iluminação: Abel Saavedra
Figurinos: Fernando Grecco
Costureiras: Nair Barbosa Pinto e Carmem Castanho
Apoio musical: Ivan Vilela e Kai Bredholt
Músicas reproduzidas: "Paisagens" e "Calma Roceira” de Ivan Vilela e "Deus Fez o Dia", executada por Seu Justino em pesquisa de campo.
Aporte à pesquisa: FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Luz e som: Eduardo Albergaria
Apoio administrativo: Giselle Bastos
Coordenação de produção: Cynthia Margareth - AFLORAR CULTURA
Realização: Lume Teatro
Serviços: 80 min. / 12 anos

 

MEMORIAL ESPERANÇA GARCIA


Dia 22/agosto (terça-feira) – 18h30 - LEVANDO A VIDA NO CABELO – Mariah da Penha – RJ / Brasil

Com autoria, encenação e interpretação de Mariah da Penha, Levando a Vida no Cabelo, é uma performance teatral, que traz uma reflexão sobre o gostar de si mesmo, da forma que se é, voltada para a estética negra do cabelo crespo, com o uso de enfeites, perucas, lenços e panos de forma a transformar e ampliar a auto estima. A atriz narra histórias com cantos, contos e poesias do Brasil, África e Caribe, que reportam às lutas do povo negro por afirmação e liberdade. Juntamente com duas cabeleireiras, de penteados afro e turbantes, que no desenrolar da performance trançam com arte o cabelo de uma pessoa da plateia ou farão um turbante criando assim interatividade com o público.

Ficha Artística e Técnica
Autoria, Encenação e Performance: Mariah da Penha
Produção: Wagner Uchôa
Máscaras: Marcílio Barroso
Realização: Monifa Fayola Produções Culturais e Eventos
Serviços
80 min. / Livre

  

ESPAÇO CULTURAL CASA DE SORAYA

Dia 22/agosto (terça-feira) – 20h30 CABARÉ DA COXA_BRASIL, com a participação de artistas lusófonos do FestLuso e convidados(as).

 

Dia 26/agosto (sábado) – 22h - FESTA DA LUSOFONIA

- Encerramento da Oficina Antropofágica “Embora Seja Loucura Tem Seu Método”, com Pascoal da Conceição.

Músicos: Wellington Torres / Lucas Rolim
- Show
Lançamento do EP Concórdia, de Thalys Cardeal
Convidados (as): Duda Di / Feliciano Bezerra
Homenagens a João Donato / Leny Andrade / Doris Monteiro / Zé Celso Martinez
Poesia

 

SESC CAJUINA - SALA BLACK BOX

Dia 23/agosto (quarta-feira) – 19h – Viagem Infinita - a partir de “Os Lusíadas” de Camões | VERSÃO DE ITINERÂNCIA - MUSGO Produção Cultural – Portugal

Redescobrindo as chamadas descobertas e a própria figura de Camões, o actor Ricardo Soares e o músico e compositor Nuno Cintrão reapresentam “Os Lusíadas” através de uma performance/concerto que pretende reconciliar os espectadores/leitores com (ou dar a conhecer) a opus magnum do poeta português. Em permanente relação dialógica com a composição musical e a sonoplastia (executadas ao vivo), a narrativa é devolvida ao espectador por intermédio de uma interpretação que releva a fisicalidade do actor e um trabalho de elocução intencionalmente coloquial. O espectáculo vem sendo apresentado de há sete anos a esta parte, designadamente em Portugal, Cabo-Verde e Macau, em teatros, centros culturais, escolas e universidades.

Ficha Artística e Técnica
Designação do espectáculo: “Viagem Infinita” a partir de “Os Lusíadas” de Camões
Guião e encenação: Paulo Campos dos Reis e Ricardo Soares
Interpretação: Ricardo Soares e Nuno Cintrão
Música Original: Nuno Cintrão (com a participação especial – gravação - da fadista Mara)
Figurinos: Artur de Campos
Fotografia: Ricardo Reis, Akimoto Chan e Nuno Mota
Vídeo: Ricardo Reis
Direcção de Produção: Ricardo Soares
Produção Executiva: Pedro Carranquinha
Contabilidade: Fisconthabilidade
Secretariado: Carina Soares
Produção: MUSGO Produção Cultural
Serviços 50 min. / a partir de 12 anos / performance/concerto

 

Dia 24/agosto (quinta-feira) – 19h - SABBATH DA BRIXA – Samuel Alvís/Dqtf – Teresina – PI / Brasil

Sabbath da Brixa é uma celebração ritualística em que a dança acontece como feitiçaria, encantamento, brixaria. É uma dança para celebrar as bixas, as bruxas, a vida. É uma dança para se conectar com o sagrado do próprio corpo, corpo que é canal e expressão das coisas que o atravessam no mundo.

Ficha Artística e Técnica
Concepção, Criação, Direção e Dançado por Samuel Alvís/Dqtf
Dramaturgia: Ireno Júnior
Produção: Danças Que Temos Feito
Apoio: Escola Estadual de Dança Lenir Argento
Preparação vocal: Ryck Costa e Silmara Silva
Serviços  35 min. / a partir de 16 anos

 

Dia 25/agosto (sexta-feira) – 19h - O ROUBO E OS GÊNIOS - Companhia de Teatro Hopangalatana – Moçambique – África

Os irmãos, A. e G. Vainer, são dois escritores que fazem-nos viajar um pouco pelo mundo do amor abnegado pelas artes e investigação em duas épocas. Antônio Stradivárius, aluno do mestre de violino, criou um violino que é roubado aos 258 anos nas mãos de um músico gênio. Durante a investigação a polícia depara com uma situação complicada, porque este roubo é muito especial.

Ficha Artística e Técnica
Grupo: Companhia de Teatro Hopangalatana
Título: O roubo e os gênios
Autores: Irmãos A. e G. Vainer
Adaptação: Carlos Alberto (CARX)
Encenação: Carlos Alberto
Mestre: Carlos Alberto
Aprendiz: Crimildo Matalava
Coordenação e Prod Moçambique - Santana
Serviços 45 min.

 

Dia 26/agosto (sábado) – 17h Saaraci, o Último Gafanhoto do Deserto Saaraci Coletivo Teatral - Cabo Verde / Brasil / Portugal.

Numa viagem cheia de aventuras, o Gafanhoto Saaraci, o último do deserto, nos leva a grandes descobertas, onde se cruza com outros companheiros da natureza, na sua viagem louca até a ilha do Gigante Adormecido. Esta produção coloca em cena, de forma criativa e alegre, o incrível telúrico mundo da artista plástica luso-caboverdiana Luísa Queirós. Um espetáculo que levará as crianças a pensarem sobre a preservação ambiental e animal e que utiliza múltiplas técnicas diferenciadas, desde a forma animada, com uma belíssima marioneta que encarna o nosso protagonista, até técnicas de contação de estóreas, utilização de máscaras e sombras chinesas. Lúdico divertido e criativo!

Ficha Artística e Técnica
Texto Original: Luísa Queirós
Dramaturgia: João Branco
Encenação e direção artística: João Branco e Janaina Alves
Interpretação: Laura Branco, João Branco e Janaina Alves
Música Original: Sérgio Figueira
Figurinos: Janaina Alves
Marioneta: Amândio Anastácio / Alma d'Arame
Ilustrações: Luísa Queirós
Consultadoria Artística: Teatro de Marionetas do Porto
Produção: Saaraci Coletivo Teatral
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian
Serviços 50 min. / Livre

 

SESC CAJUÍNA - TEATRO

Dia 27/agosto (domingo) – 19h – MACACOS – Cia do Sal - Clayton Nascimento – São Paulo – SP – Brasil

Montagem que trazem em cena apenas o ator Clayton Nascimento e um batom que trata sobre a urgência da vida negra no Brasil. O preconceito contra os povos pretos é abordado em cena a partir do relato de um homem-preto que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano através da História do Brasil.

Ficha Artística e Técnica
Interpretação, Direção e Dramaturgia: Clayton Nascimento
Direção Técnica e Iluminação: Danielle Meireles
Direção de Movimento: Aninha Maria Miranda
Operação de luz: Cyntia Monteiro e Preto Vidal
Produção: Ulisses Dias, Camille Klecze e Pablo Alvarez
Serviços 3h / a partir de 14 anos

 

MOSTRA EM HOMENAGEM AO ARTISTA/BONEQUEIRO MESTRE AFONSO MIGUEL - PARQUE DA CIDADANIA

Dia 25/agosto (sexta-feira) – 17h30 – O CASAMENTO DE ZÉ PRETIM – Cia. Mamularte – Teresina – PI / Brasil.

Depois de muito tempo fora da sua terra, Zé Pretim volta para casa para se casar com Mariazinha do Pé Roxo, filha do coronel Zeca Leão, rico fazendeiro. Zé Pretim sabe da sua condição social e procura de todas as formas agradar ao pai da sua noiva, que não permite o casamento. Depois de várias tentativas nosso herói resolve usar um argumento mais convicente e libera seu animalzinho de estimação, uma enorme sucuri, que engole de uma vez só o taciturno coronel. Zé Pretim parte para salvar o coronel. Será que ele consiguirá? Será que o casamento se realizará na capela de Padre Carmelo, e será comemorado com uma grade festa conforme os noivos sempre sonharam? Isso só saberá quem assistir ao espetáculo.

Ficha Artística e Técnica
Coordenação e Direção: Frank Mamu
Manipuladores: Frank Mamu, Gabriel, Antônio (Toin)
Sonoplasta: Gabriel
Confecção de Bonecos e Cenário: Frank Mamu
Serviços 40 min. / todas as idades.

 

Dia 26/agosto – (sábado) – 17h30h - AS AVENTURAS DE CASSIMIRO COCO – Companhia Calunga de Teatro de Bonecos - Teresina – PI / Brasil

O espetáculo de teatro de bonecos “As aventuras de Cassimiro Coco” traz em seu enredo a genuína arte do mamulengo nordestino. A dramaturgia é atravessada pela poesia popular, com rimas e músicas entoadas na entrada e saída de personagens como Cassimiro Coco, Rosinha, a cobra, o lutador Rodrigão e tantos outros. Nessa história de bravura e valentia, Cassimiro Coco um negro, vaqueiro é o herói, trazendo em sua fala a sabedoria do povo nordestino e suas estratégias de sobrevivência no mundo.

Ficha Artística e Técnica
Texto e Direção: Chagas Vale
Manipulação e Vozes: Chagas Vale e Talita do Monte
Serviços 50 min. / a partir de 5 anos.

 

Dia 27/agosto – 17h30 – (domingo) – A FLOR DO MAMULENGO Mamulengo Água de Cacimba – Olinda – PE / Brasil

O Mamulengo é um Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do país. Esse brinquedo é passado oralmente de geração em geração, de mestre a aprendiz. Em “A Flor do Mamulengo”, os bonecos apresentam cenas poéticas da vida e do trabalho no campo, propondo reflexões através do lúdico e criando um espaço de interação com o público. O enredo encena o cotidiano familiar do vaqueiro Benedito, da agricultora Joaninha e de Dona Prazeres, parteira que vem ajudar o filho do casal a nascer. A personagem é uma homenagem a Maria dos Prazeres de Souza, parteira e enfermeira obstétrica, patrimônio vivo do estado de Pernambuco. A brincadeira também traz o boi e a cobra, além dos personagens “Janeiro vai-Janeiro vem”, “Palhaço da Vitória” e “Quitérias”, bonecos e bonecas tradicionais do mamulengo pernambucano. A maior parte das músicas que animam a brincadeira são de autoria do grupo, que traz também algumas canções populares, todas tocadas ao vivo.

Ficha Artística e Técnica
ELENCO: Mariana Acioli e Allan de Freitas
Serviços 50 min. / Livre.

 

PROGRAMA FORMATIVO

Dia 23/agosto (quarta-feira) – 15h às 17h30

 - O TEATRO E SUA POSSIBILIDADE

Ministrante: Mariah da Penha

Local: Memorial Esperança Garcia

O teatro de grupo favorece uma experiência de envolvimento total com o corpo físico, emocional, intelectual, abrindo caminhos à espontaneidade. Se o ambiente permite, o ator social aprender abre-se ao aprendizado, cria condições para o verdadeiro crescimento. Fazer e compreender são coisas semelhantes e o teatro garante essa possibilidade, o teatro abre as percepções para as vivências a um nível profundo, através de diversos personagens, oferecendo ao indivíduo momentos de crescimento, desempenho criativo na vida. Objetivos Específicos: Criar canais de expressões, capazes de ampliarem os fluxos de comunicação e relacionamento entre os atores sociais. Desenvolver recursos artísticos. Ampliar a capacidade individual para experiências criativa Leituras de textos: peças de teatro, contos, poesias e cordel. Jogos dramáticos. Improvisações. Expressão Corporal.

 

De 21 a 25/agosto (segunda a sexta-feira) – 14h30 às 17h30 - Oficina Antropofágica de Teatro.

“EMBORA SEJA LOUCURA TEM SEU MÉTODO”

Ministrantes: Pascoal da Conceição

Local: Club dos Diários    

Oficina antropofágica é uma oficina de troca e devoração de saberes. Os/As integrantes da OFICINA participam da re-visitação aos trabalhos que resultaram na montagem do espetáculo: os exercícios, as improvisações, os ensaios, os comentários, as escolhas, etc. O material de trabalho são textos do espetáculo (poemas, crônicas, conferências) ensaiados, re-ensaiados e comentados com interessados e interessadas participantes. Tudo prático e teórico. Sem limite de participantes, Ensaio aberto de Teatro.

 

MÓDULO CIRCULANTE – PARNAÍBA – PI

LOCAL: MUSEU DO MAR

Dia 26/agosto (sábado) – 20h – TRANSGRESSÕES, de Roald Hoffmann - Teatro Extremo – Portugal.

“Transgressões” trata da história de Friedrich Wertheim, um químico de origem alemã, que se suicida, culpando-se por ter colocado nas mãos de terroristas uma maneira fácil de fazer uma neurotoxina. As circunstâncias e os motivos de sua morte perturbam profundamente a vida de três pessoas ligadas a Wertheim - sua filha Katie, Stefan o amante de Katie (um artista conceptual) e a segunda esposa separada de Wertheim, Julia. A vida dessas pessoas é fraturada pelo suicídio, percebendo-se que o conflito ético entre Katie e seu pai é muito profundo (Katie é cientista, bióloga molecular, mas com ideias muito diferentes sobre a responsabilidade social dos cientistas). O motivo da ação de Wertheim não é tão simples quanto parece, uma vez que emerge de um passado obscuro e de uma série notável de circunstâncias sobre a sobrevivência de seus pais na Alemanha Nazi. Mas esta morte também põe a descoberto “outros esqueletos dentro do armário” tanto de Stefan, como de Julia. Incapazes de resistir ao poder transformador da morte, mas também à sua própria Hubris, separados e juntos pelas suas memórias, vontades e carências, os três “sobreviventes” tentam dar um sentido às suas vidas abaladas por este abrupto evento.

Ficha Artística e Técnica
Autor: Roald Hoffmann
Tradução: Luzia Paramés
Encenação: Sylvio Zilber
Interpretação: Cláudia Negrão, Fernando Jorge Lopes e Sara Castanheira
Cenografia: Hugo Migata e Pedro Silva
Construção de Cenografia: Celestino Verdades, Daniel Verdades, Maria João Montenegro
Figurinos: Miguel Falcato
Costureira: Rosário Balbi
Desenho de Luz: Daniel Verdades
Edição de Som: Sandro Esperança
Direção Técnica: Celestino Verdades
Técnicos de Palco: Daniel Verdades e Maria João Montenegro
Direção de Produção: Sofia Oliveira
Produção: Josefina Correia e Paula Almeida
Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos
Promoção: Victor Pinto Ângelo
Formação em Contexto de Trabalho: Carla Neto e Francisca Maurício – Curso Profissional Interprete/Ator/Atriz ES D. Pedro V
Design Gráfico: P2F Atelier
Produção Audiovisual: Diogo Barbosa
Spot TV: Miguel Falcato
Voz Off Spot Rádio/TV: Paulo Lázaro
Fotografia: José Frade
Serviços 60 min. / a partir de 12 anos

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