FestLuso 2015 - Ano 6

 
 
 
 
 

 

THEATRO 4 DE SETEMBRO

Foto: Margareth Leite

Dia 24/agosto - (segunda-feira), às 20hUm Bico Para Velhos Palhaços – Grupo Harém de Teatro – Teresina – PI – Brasil

Uma peça que aborda o tema da competição feroz entre as pessoas e também as condições em que vivem os idosos na nossa sociedade. Uma proposta de reflexão às gerações futuras.

Na peça, respondendo a um anúncio, três velhos palhaços reencontram-se numa sala para serem recebidos em audição. Esperam conseguir uma oportunidade de emprego temporário. Enquanto aguardam, relembram o seu velho passado, recheado de momentos de humor e sarcasmo.

Ficha Artista e Técnica

Texto Original: MatéiVisniec

Encenação: Arimatan Martins

Interpretação: Francisco de Castro, Fernando Freitas e Francisco Pellé

Cenografia e Adereços: Emanuel de Andrade

Figurinos: Bid Lima

Iluminação: Assaí Campelo

Música Original: Daniel Hulk e André de Sousa

Sons e efeitos: José Dantas

Operador de Som: Márcio Brytho

Visual Gráfico: Paulo Moura (irmão de criação)

Fotografias: Margareth Leite

Produção e Vendas: Soraya Guimarães

Realização: Grupo Harém de Teatro

Serviços: 70 min. – A partir de 12 Anos.

 

Dia 24/agosto – (segunda-feira), após a Programação do Theatro 4 de Setembro

 – Abertura Oficial do FestLuso 2015.

 Show Musical Banda Vermelha Espaço Cultural Osório Júnior

 

Dia 25/agosto – (terça-feira), às 20h – Os sapatos que deixei pelo caminho – Teatro do Kaos– Cubatão - São Paulo – SP – Brasil

O espectador frui aventuras e desventuras de Poim, personagem central nascido no vilarejo de Sabiá, município de Oeiras, no centro sul do Piauí. O apelido define o “mirradinho, pouquim de gente”, vindo à luz em maio de 1964, semanas após o golpe militar que implantou a ditadura no Brasil. A dramaturgia criada em processo colaborativo tem viés biográfico. Pontua a trajetória do menino/moço/adulto em seus laços de família afrouxados pela morte do pai, seguido da migração da mãe do nordeste para o sudeste, precisamente o litoral paulista, para onde ele também rumará compondo o núcleo ao lado da irmã. O abuso na infância, o preconceito devido à origem e à afirmação de sua sexualidade são alguns dos conteúdos expressados com recursos da performance. Múltiplos atores são o protagonista e interagem com bonecos e máscaras.

Ficha Artista e Técnica

Argumento: Lourimar Vieira

Texto: Cícero Gilmar Lopes

Direção: Marcos Felipe

Elenco: Camila Sandes, Diego Saraiva, Fabiano Di Melo, Levi Tavares e Lourimar Vieira

Serviços: 60 min. – A partir de 16 Anos.

 

Dia 26/agosto – (quarta-feira), às 20h30 – Confissões Companhia de Teatro Dadaísmo - Luanda/Angola

Em CONFISSÕES às palavras são lapidadas numa mistura do drama, comédia e tragédia no desenrolar das confissões amorosas de Reinaldo, uma pessoa que ontem pregou amor, hoje prega desamor. Reinaldo Agosto um homem de 40 anos estando farto de pessoas que só consegue ver o seu umbigo gigantesco, que vivem de olhos fechados para a sua própria vida, mas quando o assunto é a vida dos outros arregalam os olhos, mas nem assim conseguem ser eficazes. Enfarta-se rápido daquele fragmento tão venenosamente usado por algumas pessoas, que sempre lhe irritou. Daí o choque de feitios com a sogra e a ex-esposa. E não é por ser semelhante, mas sim muito distinta desse círculo que por vezes chega a ser asqueroso de tão viciado que está em mal dizer e vibrar continuamente com o mal dos outros

Ficha Artista e Técnica

Direcção Artística e Interpretação: HilárioBelson

Assistente de Encenação: Carlos Manuel de Carvalho

Produção: Horizonte NzingaMbande

Realização: Cia. Dadaísmo

Comunicação e Imagem: Aurio António Pereira Quicunga

Aderecista: Fernando de Andrade José

Ilumino Técnico: Aurio António Pereira Quicunga

Implantação de Luz: Hilário Belson

Sonoplastia: Fernando de Andrade José

Cenografia: Carlos Manuel de Carvalho e Simão Paulino

Serviços: 90 min. – A partir de 16 Anos.

 

Dia 27/agosto – (quinta-feira), às 20h - A Nova Aragem – Grupo de Teatro Lareira - Maputo/Moçambique/Co-produção Chão de Oliva-Sintra/Portugal

O casal Micumbeu Fuado e Rabia anunciam a descoberta de enormes quantidades de gás e petróleo em suas propriedades em África. Com a vinda da Molina Forjaz, neta de antigos colonos latifundiários em Moçambique, espera-se a materialização deste plano de riqueza. Mas as culturas africanas e europeias distanciam-se no negócio. Tal deve-se, segundo a Rabia, aos espíritos dos antepassados africanos que baralham a visão dos sócios. Nem o know-how da engenheira Molina Forjaz é aproveitado no projeto. O diagnóstico da curandeira Rabia diz que tudo falha porque a Molina Forjaz traz uma maldição chamada austeridade. Mas também tudo pode estar a falhar porque, segundo os autóctones, os antepassados do continente negro decidiram proteger seus filhos da maldição trazida pelos recursos minerais.

Ficha Artista e Técnica

Texto: Sérgio Mabombo (Lareira Artes)

Encenação: João de Mello Alvim (Chão de Oliva)

Adaptação e Dramaturgia: Manuel Sanches e João de Mello Alvim (Chão de Oliva)

Interpretação: Diaz Santana e Sílvia Mendes (Lareira Artes)

Cenografia: João de Mello Alvim (Chão de Oliva)

Construção dos Animais: Leonel (artesão moçambicano)

Figurinos: Chão de Oliva / Lareira Artes

Pintura dos Adereços: Zeferino (artista plástico, moçambicano)

Design Gráfico: André Rabaça (Chão de Oliva)

Direcção de Produção: João de Mello Alvim (Chão de Oliva) e Diaz Santana (Lareira Artes)

Assistente Produção: Sérgio Mabombo (Lareira Artes)

Direcção Técnica: André Rabaça (Chão de Oliva)

Secretária de Direcção e Produção: Cristina Costa (Chão de Oliva)

Serviços: 60 min. – A partir de 14 Anos.

 

Dia 28/agosto – (sexta-feira), às 20h – A Maior Flor e Outras Histórias Segundo José – Teatro Art’Imagem / Porto – Portugal

Inspirado na obra de José Saramago e tendo como base de trabalho dramatúrgico o seu livro para crianças “A Maior Flor do Mundo”, o Teatro Art´Imagem apresenta uma peça de teatro para ser vista por adultos e crianças em conjunto. Uma boa oportunidade para homenagear e divulgar o autor e a sua obra, na esteira do Teatro Art´Imagem cujo lema tem sido apresentar os grandes autores e textos da literatura universal, transformando-os em teatro. Acrescentando outros textos que vão desde “Pequenas Memórias” aos contos “Deste Mundo e do Outro”, dos “Cadernos de Lanzarote” aos “Poemas Possíveis” e ao Discurso de aceitação do Prémio Nobel, ao aparecimento de personagens literárias inesquecíveis do universo do autor, como o par Blimunda e Baltazar, os Sete Sóis e Sete Luas, do “Memorial do Convento”, a Mulher do Médico e o Cão das Lágrimas, de “O Ensaio Sobre a Cegueira”, até às criaturas reais, mais ou menos fantasiadas, que povoaram a sua infância, como os seus avós Jerónimo e Josefa e outros familiares bem como as recordações do que era viver, trabalhar e brincar na aldeia de Azinhaga do Ribatejo, ao despertar dos primeiros amores. “O homem mais sábio que eu conheci na minha vida era analfabeto, não sabia ler nem escrever. Era o meu avô materno que se chamava Jerónimo Melri.

Ficha Artista e Técnica

Dramaturgia e Encenação: José Leitão

Interpretação: Daniela Pêgo e Flávio Hamilton

Pinturas: Agostinho Santos

Música: Alfredo Teixeira

Espaço Cénico: Fátima Maio, José Leitão e José Lopes

Figurinos e Adereços: Fátima Maio

Apoio ao Movimento: Renato Vieira e Ana Lígia

Desenho de Luz: LeunamOrdep

Fotografia: Leonel Ranção

Design: MOODYSTUDIO

Produção: Sofia Leal

Direção Técnica: Pedro Carvalho

Serviços: 50 min. – A partir de 06 Anos.

 

Dia 29/agosto – (sábado), às 20h - E a cabeça tem de ficar? – Chão de Oliva– Companhia de Teatro de Sintra -  Sintra/Portugal

Através de uma colagem articulada de pequenas peças de um dos fundadores do café - teatro, Karl Valentin, o espetáculo faz justiça ao nome do seu autor como pré-condutor do“absurdo”. Os assuntos são contornados em “desconversas” irreverentes e bizarras. Joga-se com as palavras, travam-se as línguas, foge-se à razão e ao senso comum. Os gestos espantam, confundem, intrigam. O cenário provoca e convida a imaginação do espectador. O humor é ácido e as ideias extravagantes, muitas vezes num non-sense que primeiro se estranha e depois se entranha. E o público ri do que não conhece, do que reconhece e onde acaba por se rever.

Se a dramaturgia do autor surgiu como um movimento de resistência à guerra e aos padrões impostos na sua época, a força da sua linguagem e a perspicácia com que, parecendo nada dizer, tudo denuncia, fazem todo o sentido nos dias de hoje, nas situações que evoca e nos desconcertos que incita. Porque, mais do que nunca, a cabeça tem de ficar, para pensar e resistir.

 Ficha Artista e Técnica

Encenação: João de Mello Alvim

Dramaturgia: Manuel Sanches

Investigação e Organização Documental: Carla Dias

Interpretação: Alexandra Diogo e Nuno Machado

Assistente do Encenador: João Mais

Direcção Musical: André Rabaça

Interpretação Musical: Isabel Moreira (Piano) e Samuel Matias (Saxofone)

Desenho de Luz: André Rabaça

Cenografia: Companhia de Teatro de Sintra

Figurinos: Companhia de Teatro de Sintra

Costureira: Adélia Canelas

Fotografia e Design Gráfico: André Rabaça

Direcção de Produção: Nuno Correia Pinto

Assistente Produção: Nuno Machado

Secretária de Direcção e Produção: Cristina Costa

Direcção Técnica: André Rabaça

Técnico Auxiliar: Pedro Tomé

Frente de Sala: Daniela Vilela

Bilheteira: Paula Malhado

Limpeza: Lúcia Antunes

Serviços: 65 min. – Adulto – A partir de 12 Anos.

 

Dia 30/agosto – (domingo), às 20h – A República dos Desvalidos – Grupo de Teatro Pesquisa (GRUTEPE) – Teresina – PI – Brasil

Com a sociedade industrial surgiram vários fenômenos-problemas, especialmente para os países dependentes: um deles é o aumento das populações urbanas periféricas e outro é o declínio hierárquico social. Muitas famílias tradicionais perderam seu status, tendo, às vezes, que trocar o lugar de moradia por uma periferia.

É num clima sócio-econômico político que ocorre a trama de A República dos Desvalidos, que no caso não representa uma situação regional local, apenas parte do particular para o geral. Trata-se de uma brincadeira séria, uma mistura de gêneros dramáticos que vai da comédia à tragédia, passando pela farsa, drama, melodrama, misturando-se com a revista, numa linguagem popular, apimentada de humor jocoso, faz uma visitação à lenda e ao folclore, ironizando-os. Satiriza a hipocrisia religiosa, a dança, o ballet, o lírico, as COHABS, a política e a si própria.

Ficha Artista e Técnica

Texto: José Afonso de Araújo Lima

Direção: Arimatan Martins

Cenografia: Emanuel de Andrade (Manu)

Montagem e Assistente de Palco: MaykonKawabe

Corpo: Fernando Freitas

Voz: Gislene Daniele

Adereços: Wilson Costa

Musicas: Aurélio Melo e José Afonso

Direção Musical: Aurélio Melo

Sonoplastia: José Dantas 

Operador de Áudio: Jocione Borges

Iluminação: Assai Campelo e Pablo Erickson

Elenco: Vera Leite, Fabio Costa, Lari Salles, Eliomar Filho, Marcel Julian, Edith Rosa e Bid Lima.

Músicos: Aurélio Melo, Paulo Aquino, Gustavo Baião, Wilker Marques e Gilson Fernandes.

Serviços: 80 min. – A partir de 12 Anos.

 

TEATRO DO BOI

Dia 27/agosto – (quinta-feira), 18h30 - Um Punhado de TerraArt’Imagem/ Porto - Portugal

Em todo o palco terra barrenta. Vem, do horizonte, um homem negro. Os pés mergulham na lama. O homem coxeia da perna direita. O homem vem, devagar. Chega. E diz: Toma o meu corpo senhor do fogo! Vem e devasta esta terra estrangeira! Este homem negro é um escravo trazido à força de África para uma terra de que nunca ouvira falar. Ele nos dirá, num português ainda mal apreendido, mas de imagens poderosas e numa linguagem poética singular, como um dia chegaram à sua aldeia os homens brancos “feios, com cabeças de metal e pele de ferro, por sobre a pele cor de leite velho estragado”. De como lhe mataram a mulher, os filhos e os amigos, de como destruíram a sua aldeia e aniquilaram o seu povo. De como foram levados, sobre as ordens de uma tal “o infante”, num grande barco maior que “montanhas de madeira” para estas terras de desterro. É tal a sua solidão e a sua tristeza que o homem negro, despojado do seu punhado de terra evocará e pedirá aos seus deuses a morte e a maldição dos estrangeiros e seus descendentes...

Ficha Artista e Técnica

Texto: Pedro Eiras

Encenação: José Leitão

Interpretação: Flávio Hamilton

Desenho de Luz: LeunamOrdep

 Espaço Cénico: José Leitão e José Lopes

 Fotografia: Carina Moutinho

 Design: Rui Duarte

Serviços: 55 min. – A partir de 12 Anos. 

 

 Dia 28/agosto – (sexta-feira), 18h30 – Exercício Sobre Medéia – Piauhy Estúdios das Artes –Teresina – PI – Brasil

“Exercício Sobre Medéia” reconta, de forma fragmentária, a história da mulher- mãe-feiticeira Medeia traída pelo marido Jasão, que num ato premeditado de vingança contra a infidelidade do esposo, humilhação do Rei de Corinto Creonte (pai da noiva de Jasão) e de toda a sociedade, assassina sua rival e os próprios filhos

Ficha Artista e Técnica

Concepção e Direção Geral: Adriano Abreu.

Concepção e Atuação: Silmara Silva.

Adaptação da Dramaturgia: Adriano Abreu e Silmara Silva a partir dos textos de Cecília Meireles, Chico Buarque e Paulo Pontes, Ritual de Invocação de Hécate e Silmara Silva.

Sonoplastia: Adriano Abreu.

Figurino: Silmara Silva.

Cenário e Adereços: Adriano Abreu e David Santos.

Iluminação: Pablo Erickson.

Maquiagem: MikaelDackson.

Preparação Corporal: Ieda Gabrielle.

Programação Visual: Piauhy Estúdio das Artes

Vídeo: Francisvaldo Sousa e Doroteu Filmes.

Fotos: Ana Cândida Carvalho e Vítor Sampaio.

Apoio Técnico: Érica Smith, Carlos Aguiar, David Santos e Arnaldo Pacovan.

Produção e Realização: Piauhy Estúdio das Artes.

Projeto Contemplado pelo SIEC (Sistema de Incentivo Estadual a Cultura).

Serviços: 30 min. – A partir de 14 Anos. 

 

 Dia 29/agosto – (sábado), 18h30 – O Rouxinol e o Imperador – Elisa Vilaça-Escola de Artes e Ofícios da Casa de Portugal em Macau- Macau/China

“O Rouxinol” pretende mostrar a capacidade de leitura transversa e multicultural que o teatro de marionetas nos proporciona ou mesmo tempo que se cruza o tradicional com a modernidade e a criatividade

Estamos perante um espectáculo em que o texto (pontual) em língua portuguesa, aliado a um conjunto de temas musicais que passam pelo clássico ao fado português, não esquecendo a música chinesa, nos permite atravessar continentes. A história que tem como cenário a China Imperial, desenvolve-se através da manipulação de um conjunto de marionetas, sob a técnica de manipulação directa. Tentando retratar alguns hábitos e costumes chineses, este espectáculo leva-nos para o mundo do imaginário e do impossível.   O seu final esse é de confiança, cumplicidade e principalmente muito amor, factor fundamental e determinantes nas nossas vidas.

Ficha Artista e Técnica

Texto: Hans Christian Andersen

Direcção Artística: Elisa Vilaça

Direcção Plástica: Elisa Vilaça

Criação, Construção das Marionetas e Figurinos: Elisa Vilaça

Serviços: 35 min. – A partir de 04 Anos.

 

 Dia 30/agosto – (domingo), 18h30 – HARU - A Primavera do Aprendiz Rapha Santacruz Produções Artísticas - Recife – PE – Brasil

Um espetáculo de teatro com mágica para todas as idades! Em uma barraca de feira, localizada em todo lugar e lugar nenhum, ficção e realidade se apresentam mescladas, descortinando um universo de mistérios. Nesse cenário múltiplo, o jovem mágico busca reconhecimento e orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus dons. Sem que ele perceba, cada ação que se desenrola é uma lição e um teste de magia ao mesmo tempo, que põe à prova sua vocação. O jovem aprendiz não tem consciência do seu potencial e vai descobrir junto com o público o encantamento que brota da simplicidade, num jogo lúdico onde a mágica é a verdadeira protagonista

Ficha Artista e Técnica

Concepção: Rapha Santacruz&Christianne Galdino

Encenador e diretor de arte: Marcondes Lima

Intérprete Criador e Diretor de Ilusionismo: Rapha Santacruz

Ator Convidado: Sóstenes Vidal
Trilha Sonora Original: Marcelo Sena
Desenho e Operação de Luz: Eron Villar

Diretora de Produção: Christianne Galdino

Assistente de produção e gestão: Carla Navarro
Assistente de Produção e Contrarregra: Silvio Barreto

Cenografia, Figurinos e Maquiagem: Marcondes Lima

Fotos e Vídeo: Silvio Barreto

Serviços: 50 min. – Circo/Teatro – Livre

Essa apresentação faz parte do projeto HARU MAMBEMBE - CIRCULANDO O NORDESTE e conta com o incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura de Pernambuco - FUNCULTURA.

 

TEATRO ESTAÇÃO


Dia 25/agosto – (terça-feira), às 23h – Sobre Borboletas – Grupo de Teatro Procópio Ferreira – Teresina – PI– Brasil

Trata-se de ver, enxergar, olhar... Transpassar. “Sobre Borboletas” assemelha-se a uma história que é contada ao mesmo tempo em que se vive. Uma vez que a narrativa é no presente\instante em que se faz movimento o sentir-querer-ter-buscar-ser-ver em que se vive.

Inspirado no conto “Uma História de Borboletas” de Caio Fernando Abreu, onde uma personagem narra cuidadosamente e com carinho a angústia da loucura de seu companheiro, ao mesmo tempo em que se dar conta da sua própria loucura.

O conto é uma crítica á imposição social de julgamento que se faz do outro. A que ponto de loucura pode chegar á intolerância? Por se tratar de um casal homo afetivo que por conta do olhar torto dos que no  conto são chamados de “bichos brancos”, são levados ao extremo de enlouquecer.

Da repressão nasce a fuga do real, uma alternativa encontrada como contraponto a uma imposição autoritária da sociedade. As personagens encontram na loucura a possibilidade de um olhar diferente, sem a perturbação do ponto de vista (olhar) dito normal, sem a idealização do convencional ou do juízo comum. Na peça “Sobre Borboletas”, olhamos para essa loucura como uma terceira pessoa sempre presente que se faz de veículo para a comunicação desencontrada dos outros dias.

Ficha Artista e Técnica

Encenador\Criador: Luciano Brandão

Interprete\Criador: Adriele Leal

Interprete\Criador: Luciano Brandão

Produtor: Luciano Brandão

Co-Produtor: Adriele Leal

Figurinista: Bid Lima

Iluminação: Renato Caldas

Sonoplasta: Kaio Rodrigues

Serviços: 45 min. – A partir de 14 Anos.

 

Dia 26/agosto – (quarta-feira), às 23h – BORRADO [de como o tempo te revela] – A Outra Companhia de Teatro – Salvador – BA- Brasil

O espetáculo é construído a partir de fragmentos biográficos intercruzados a histórias ficcionadas criando um espaço onde público e atores se debruçam sobre a questão de gênero a partir de objetos, músicas e memórias. Desdobrando da interação dos dois atores com o diretor Thiago Romero, a obra aprofunda as pesquisas de ambos sobre o teatro documentário, evocando estudos sobre: a interação com espectador e o espaço como deflagrador da dramaturgia que borra as fronteiras entre realidade e fantasia no ato cênico. De um lado: balança, copos e gelo; do outro: bilhetes, presentes e xícaras; entre eles: fotografias, abajures e dois atores discutindo sobre a descoberta da sexualidade, o primeiro amor, os conflitos familiares e as crises de aceitação, os segredos e as rejeições, o processo de construção de uma identidade gay. O espetáculo sugere um ambiente domiciliar e de modo fragmentado apresenta cenas que reforçam o dito popular “coisas de dentro de casa”, num ato de interação direta com o público recebido com bebidas e comidas, provocado a sugerir músicas como trilha sonora e convidado a ser confidente/atuante do que ali ocorre. BORRADO [de como o tempo te revela]. Um espaço para ficção do cotidiano e da história de seus intérpretes. Um lugar para expor personagens de si problematizando referências sufocadas durante a escrita de sua história. Uma cena que documenta e roteiriza situações familiares, conflitos sociais e escolha pessoais.

Ficha Artista e Técnica

Elenco, Textos e Trilha Sonora: Anderson Danttas e Luiz Antônio Jr.

Direção, Dramaturgia e Instalação Cênica: Luiz Antônio Jr.

Provocação Argumentativa: Thiago Romero

Produção e Técnico de Áudio: Roquildes Junior.

Figurino: Tiara Fontes

 Realização: A Outra Companhia de Teatro

Serviços: 70 min. – A partir de 14 Anos.

 

Dia 27/agosto – (quinta-feira), às 23h – Quando o Amor é Assim e não Assado – HUMANITAS - grupo de teatro – Timon – MA– Brasil

Discutir as (im)possibilidades de amor, paixão, aprisionamento nas fantasias adolescentes, fascínio (in)consciente pelo melhor amigo, é mote da imersão de um homem, em vias da meia idade, ao próprio passado. Neto, de 30 anos, regurgita as memórias afetivas do menino de 15 anos, que vivera um amor recolhido e dividira sua idade e geração de afinidade com Hiago.

Assim Assado; Assim e não Assado; Quando é Assim e não Assado; Quando o Assim é Assado, ou Quando o Assim é do Assado, todas e tais questões desdobradas para refletir a ordem convencional, ou a quebra dessa ordem que existencializa ser ou não ser a própria natureza reclamada. 

A vida, ou a morte das escolhas e das desescolhas de viver a vida como ela é. Como ela seria se fosse diferente, ou não, quando se romantiza os desejos e vontades apresentados nas memórias revisionadas do adolescente, feito homem, enquanto ebulicionava os hormônios (in)direcionais ao melhor amigo. "O Amor é Assim e não Assado".

 Ficha Artista e Técnica

Texto – Júnior Marks

Direção – Luciano Brandão

Sonoplastia – Luciano Brandão

Iluminação – Wallancy Nunes

Cenário – Wallancy Nunes

Figurino – Bid Lima

Operador de Som: Cairo Brunno

Operador de Luz: Vitorino Rodrigues

Contrarregra: Iarla Ribeiro

Música “múltiplo amor” – Patrícia Mellodi

Produção Executiva – Caju Comunicação

Produção Social – Vitorino Rodrigues

Realização – Humanitas - Grupo de Teatro

Serviços: 45 min. – A partir de 14 Anos.

 

Dia 28/agosto – (sexta-feira), às 23h – “Sofia-35″– Cia. Duplo – Rio de Janeiro/RJ – Parnaíba/PI – Brasil

A personagem Sofia, travesti nascida no interior do estado do Ceará, ao se mudar para a cidade grande, não encontra um cenário menos machista e preconceituoso. Continua sendo humilhada pela sociedade, tanto na rua, como em hospitais e na igreja. Também apanha e acaba sendo expulsa dos mais diversos lugares. A personagem se constrói de forma dupla e dialética, considerando tanto a comicidade que permeia o imaginário coletivo em relação às travestis, quanto seu lado mais humano, solidário, fraterno e espiritual.

Ficha Artista e Técnica

Atuação e Dramaturgia: Cleison Queiroz

Direção: Weslley Fontenele

Cenário e Figurino: Beatriz Magno, Natália Mathias e Paloma Dantas

Iluminação: Maciel Tavares e Mariana Machado

Supervisão de Iluminação: Jorginho de Carvalho

Preparação Vocal: Doriana Mendes

Preparação Corporal: Paulo de Melo

Maquiagem: Júlia Bravlo

Serviços: 60 min. – A partir de 16 Anos.

 

Dia 29/agosto – (sábado), às 23h – QUOTIDIAMO: Esta não é uma história de amor Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo –São Vicente - Mindelo - Cabo Verde

 "Quotidiamo", é um jogo de palavras entre Quotidiano e Amor, porque a peça fala da relação de um casal que vai se deteriorando por causa dos problemas do dia a dia, desde a crise, à própria problemática da rotina de uma vida a dois. A verdade, é que parece que já não temos tempo para o amor, apenas para o ódio. E o texto fala sobre isso. 4 escritores de 4 países diferentes A história tem uma continuidade, a inovação reside precisamente nesse facto. Cada um teve que continuar a história a partir do ponto em que o(s) outro(s) escritor(es) a deixaram. Pode haver algumas nuances de estilo porque estamos a falar de escritores completamente distintos, com histórias distintas e de culturas distintas, mas a situação criada é universal e todos se reveem nela. Assim, o escritor Rui Zink, de Portugal, iniciou a peça; o José Mena Abrantes, de Angola, continuou; o Abraão Vicente, deu o seguimento, e o dramaturgo brasileiro Ivam Cabral, "fechou" a peça.

Ficha Artista e Técnica

Texto Original de: Rui Zink (Portugal), José Mena Abrantes (Angola), Abraão Vicente (Cabo Verde) e Ivam Cabral (Brasil)

Encenação e Direção Artística: João Branco

Interpretação: Janaína Alves e Renato Lopes

Música Original: Rui Rebelo

Iluminação e Vídeo: Paulo Cunha

Produção Executiva: Penélope de Melo

Produção: Centro Cultural Português - Pólo do Mindelo

Serviços: 60 min. – A partir de 16 Anos.

  

MOSTRA TEATRO NA RUA

Praça Pedro II

 

Dia 26/agosto – (quarta-feira), às 17h, Final da Tarde – Grupo Teatro de Caretas – Fortaleza – CE – Brasil

O Grupo Teatro de Caretas apresenta a peça “Final da Tarde” resultado da pesquisa “A cidade como dramaturgia: uma experiência de atuação na rua”, Laboratório de Criação Teatral 2014, da Escola Porto Iracema das Artes. O espetáculo se baseia numa experiência diferente de teatro de rua, tanto na relação entre ator e público como na relação com a cidade. Esta é, além de cenário, a própria dramaturgia de Final da Tarde, já que a história da peça foi construída a partir de experimentações do grupo em diversos locais de Fortaleza e Juazeiro do Norte, bem como em sala, com jogos e exercícios, e a partir dos encontros com o diretor André Carreira. Final da Tarde vai propõe uma experiência de atuação cênica baseada no detalhe da interpretação, onde proximidade e intimidade entre transeuntes e atores são os elementos centrais. Um aspecto importante é que os transeuntes não serão previamente informados da peça. Não haverá palco nem formalidades de início e fim. A história de uma mãe, seu filho e seu marido no dia a dia de Fortaleza invadirá a praça e Final da Tarde se desenrolará no instante cotidiano.

Ficha Artista e Técnica

Direção e Dramaturgia: André Carreira

Assistente de Direção: Lara Matos

Elenco: Vanéssia Gomes, Non Sobrinho, Vera Araujo, Nelson Albuquerque

Cenotécnicos: Rebeka Lúcio, Isabele Teixeira, Juliana Santana, Anderson Silva

Figurino: Jacqueline Brito

Projeto Cenográfico: Diego Brito

Cenografia (Cadeira): Cleomir Alencar

Fotografia: Fernanda Leal e Sol Coelho

Coordenação de Produção: Vanéssia Gomes

Produtoras: Juliana Santana, Vera Araujo

Realização: Grupo Teatro de Caretas

Serviços: 47 min. – Livre.

 

Dia 27/agosto – (quinta-feira), às 17h - A Flor do Mamulengo – Grupo Teatro de Bonecos Fantochito -  Teresina – PI – Brasil

Espetáculo de mamulengo tradicional com conteúdo voltado para o cotidiano e vivencia do grupo familiar, o vaqueiro Benedito e sua mulher Joaninha viagem juntos, em busca de melhores dias pra suas vidas e de seu filhos que logo vem a nascer, num embate pela sobrevivência luta com uma cobra gigante que representaas dificuldades da vida.

No desenrolar da estória os bonecos no gracejo de seus movimentos provocam risos e alegria reportando a público que ver e participa, espetáculo possui forte interatividade com o público.

Ficha Artista e Técnica

Atuação e Manipulação: Afonso Miguel

Músicos: Chico Luiz - percussão

                Zé Piau -  violão

Figurino: Clarice Torres

Serviços: 45 min. – Livre.

 

Dia 28/agosto – (sexta), às 17h - Deus lhe dê em dobro – Grupo Dragão 7- São – Paulo - SP - Brasil

Zonda (cega) e Tiri (de braços amputados) são dois mendigos, que vivem nas ruas, em situação de miséria e total abandono, com a esperança de que um dia volte para buscá-las, um milionário, Drumond Galaska, o qual dizem ter lhes prometido tirar da pobreza. Enquanto esperam o Drumond Galaska, falam sobre a condição de suas vidas, que estão ligadas a questões complicadas como a crise financeira mundial, a miséria em que vivem, o esquecimento de seus próprios familiares e descaso do poder publico, com a má distribuição dos recursos, ou ainda como defendem alguns, “A culpa é delas, de nascerem aos montes enquanto não tem nem sequer, migalhas de um pão para comer!”

Ficha Artista e Técnica

Essa peça foi adaptada do texto A Cavaqueira do Poste, do autor moçambicano Sérgio Mabombo. 

Adaptação do Texto para o Titulo Deus Lhe Dê Em Dobro: Creuza F Borges,

Encenação: Creuza F Borges

Elenco: Letícia Bortoletto e Neviton de Freitas

Produção: Grupo Dragão7

Foto e Graphic Designer: Vanessa Dutra

Agradecimentos: Grupo Lareira e Sérgio Mabombo.

Serviços: 60 min. – Livre.

 PROGRAMA FORMATIVO (OFICINAS E PALESTRAS)

20 a 24/08 – (de quinta a segunda-feira), de 9h às 12h

Oficina Teatro de Rua - Práticas de Rua. Performances, intervenções e pensamentos.   Formas de habitar a cidade.

Ministrante: Vanéssia Gomes - Grupo Caretas de Teatro de Rua - CE/Brasil

Local: Escola Técnica Estadual de Teatro José Gomes Campos

Nº de Participantes: 25 vagas                                                                       

 

25 a 28/08 – (de terça a sexta-feira), de 9h às 12h

Oficina: Teatro Documentário - nem tudo é ficção

Ministrante: Luiz Antonio Sena Junior – A Outra Cia. de Teatro – BA/Brasil

Local: Theatro 4 de Setembro( Sala de Oficinas)

Nº de Participantes: 25 vagas

 

25 a 28/08 – (de terça a sexta-feira), das 14h às 18h

Oficina: Voz em Gil Vicente

Ministrante: Daniela Pêgo - Teatro Art’Imagem- Porto/Portugal

Local: Theatro 4 de Setembro (Sala Oficina  Procópio Ferreira)

Nº de Participantes: 25 vagas

 

26/08 (quarta-feira) Projetos Vozes da Terra – “As Marionetas Asiáticas – Raízes Culturais”- Palestra com Elisa Vilaça – Curadora do Museu de Marionetas de Macau (em fase de implementação) sob a tutela da Casa de Portugal em Macau.

Local: Sala Torquato Neto

Horário: 10h

Nº de Participantes: 70 vagas

 

30/08 – (domingo), às 23h -  A Grande Festa

Em estreia mundial "A Grande Festa" é uma co-produção entre o Festluso e o Teatro Extremo de Almada - Portugal.

Uma performance multidisciplinar dirigida pelo diretor artístico do Teatro Extremo, Fernando Jorge Lopes, que conta com a participação de artistas Piauienses de várias disciplinas artísticas e promete oferecer, a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma visão em fragmentos lúcidos e lúdicos do mundo contemporâneo.

Local: Teatro Estação – Espaço Cultural Trilhos

 

FestLuso TIMON

Local: Fundação Cidadania

 

Dia 26/agosto – (quarta-feira), 17h- Deus Lhe Dê Em Dobro – Grupo Dragão 7. - São – Paulo - SP - Brasil

Zonda(cega) e Tiri(de braços amputados)são dois mendigos, que vivem nas ruas, em situação de miséria e total abandono, com a esperança de que um dia volte para buscá-las, um milionário, DrumondGalaska, o qual dizem ter lhes prometido tirar da pobreza. Enquanto esperam o DrumondGalaska, falam sobre a condição de suas vidas, que estão ligadas a questões complicadas como a crise financeira mundial, a miséria em que vivem, o esquecimento de seus próprios familiares e descaso do poder publico, com a má distribuição dos recursos, ou ainda como defendem alguns, “A culpa é delas, de nascerem aos montes enquanto não tem nem sequer, migalhas de um pão para comer!”

Ficha Artista e Técnica

Essa peça foi adaptada do texto A Cavaqueira do Poste, do autor moçambicano Sérgio Mabombo. 

Adaptação do Texto para o Titulo Deus Lhe Dê Em Dobro: Creuza F Borges,

Encenação: Creuza F Borges

Elenco: Letícia Bortoletto e Neviton de Freitas

Produção: Grupo Dragão 7

Foto e Graphic Designer: Vanessa Dutra

Agradecimentos: Grupo Lareira e Sérgio Mabombo.

Serviços: 60 min. – Livre.

 

Dia 28/agosto – (sexta-feira), 17h - HARU - A Primavera do Aprendiz Rapha Santacruz Produções Artísticas - Recife – PE – Brasil

Um espetáculo de teatro com mágica para todas as idades! Em uma barraca de feira, localizada em todo lugar e lugar nenhum, ficção e realidade se apresentam mescladas, descortinando um universo de mistérios. Nesse cenário múltiplo, o jovem mágico busca reconhecimento e orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus dons. Sem que ele perceba, cada ação que se desenrola é uma lição e um teste de magia ao mesmo tempo, que põe à prova sua vocação. O jovem aprendiz não tem consciência do seu potencial e vai descobrir junto com o público o encantamento que brota da simplicidade, num jogo lúdico onde a mágica é a verdadeira protagonista

Ficha Artista e Técnica

Concepção: Rapha Santacruz & Christianne Galdino

Direção: Marcondes Lima

Intérprete Criador e Diretor de Ilusionismo: Rapha Santacruz

Ator Convidado: Sóstenes Vidal
Trilha Sonora Original: Marcelo Sena
Desenho e Operação de Luz: Eron Villar

Diretora de Produção: Christianne Galdino
Assistente de Produção e Contrarregra: Silvio Barreto

Cenografia, Figurinos e Maquiagem: Marcondes Lima

Fotos e Vídeo: Silvio Barreto

Serviços: 50 min. – Circo/Teatro – Livre

 SHOWS MUSICAIS – ESPAÇO CULTURAL TRILHOS

* Início dos shows após a Programação do Teatro Estação

25/08 - (terça-feira), a partir de 00h* - Gonzaga Lu

26/08 - (quarta-feira), a partir de 00h* - Conjunto Roque Moreira

27/08 - (quinta-feira), a partir de 00h* - Moisés Chaves/Batuque Elétrico

28/08 - (sexta-feira), a partir de 00h* - Bia e os Becks

29/08 - (sábado), a partir de 00h* - Recanto (Portugal)/Cochá

 

 

 




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